Para tomar à consideração juntamente com o que aqui escrevi.
No Açor:
A loja do tio António Pereira
A propósito do tio António Pereira, havia ainda outra actividade que se efectuava diariamente na sua loja: a distribuição do Correio.
Era ali que, todos os dias úteis à mesma hora , as pessoas se encontravam, ansiosas na esperança de receberem uma carta de algum ente querido.
O carteiro vindo da estação dos Correios Pomares a caminho do Piódão, trazia vários sacos de correspondência que ia deixando em cada aldeia.
No Sobral Magro, umas vezes o Tio Pereira, outras a Tia Maria do Covão e outras a Fernandinha liam, em voz alta, o nome que constava no endereço de cada carta, entregando-a depois ao seu destinatário.
O Xico com os sacos da correspondênciaA primeira pessoa que me lembro de fazer este serviço foi a tia Urbana do Piódão e depois, mais tarde, os filhos - a Laurinda e o Xico.
Da parte da tarde, o carteiro fazia o percurso inverso para levar a correspondência das diversas aldeias para Pomares, donde seguia para os seus destinos.
por M.Lourdes, Figuras da Serra do Açor
No Arrastão:
Para escrever sobre a privatização dos CTT convidámos Agostinho Santos Silva. Quadro dos correios desde 1971 até se aposentar, há um ano e meio, foi, entre 1994 e 2008, director de equipamento postal e frota, director de sistemas de informação dos Correios e administrador da Mailtec, empresa pertencente aos CTT.
Texto para ler aqui:
‘Privatização dos CTT: mais Estado em mãos privadas’
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