Leio no Jornal de Negócios:
Governo corta 10% nos gastos com subsídio de desemprego e rendimento social de inserção, apesar de prever a destruição de 90 mil postos de trabalho até 2011.
O risco de aumento da pobreza é evidente e os países devem tomar "acções concretas" de prevenção, afirmou ontem Laszlo Andor, responsável dos assuntos sociais da Comissão Europeia. Mas as orientações concertadas em Bruxelas não deixam grande margem de manobra. Em Portugal, desempregados e beneficiários do rendimento social de inserção deverão perder, no próximo ano, 276 milhões de euros, num corte de 10% face à despesa estimada para este ano.
A proposta de Orçamento do Estado entregue pelo Governo à Assembleia da República prevê uma despesa de 2.092 milhões de euros com subsídios de desemprego e apoio ao emprego, numa altura em que o próprio executivo reconhece que o desemprego deverá subir. As previsões macroeconómicas do Executivo apontam para a destruição líquida de 70 mil postos de trabalho este ano e de outros 20 mil no seguinte. A taxa de desemprego deverá subir duas décimas para 10,8%.
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