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Conversa com o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro

Posted: 29 de jan. de 2011 | Publicada por AMC | Etiquetas:

Eduardo Viveiros de Castro comenta imagens seleccionadas ao acervo do Instituto Moreira Salles e que abrangem um arco temporal vasto: vão de meados do século XIX até o fim dos anos 1970, passando pelas primeiras missões pela Amazônia até à Expedição Roncador-Xingu, pelo que ilustram os momentos fundamentais da história do contacto com o branco.
Além de antropólogo, Eduardo Viveiros de Castro é fotógrafo amador. Ao longo do seu percurso pelos diversos campos de trabalho em que participou fez inúmeras fotografias de índios — na juventude, inclusivamente, era ele quem registava os trabalhos do amigo e conceituado Hélio Oiticica. O mais interessante desta conversa, é o facto da análise das fotografias reflectir esse olhar duplo, de fotógrafo e antropólogo.
A conversa está dividida em blocos — os três primeiros seguem abaixo. Os dois seguintes serão divulgados na próxima semana.
No primeiro bloco, Viveiros de Castro comenta as fotos de Albert Frisch (1840-1918) e Marc Ferrez (1843-1923). Frisch participou de expedição pela Amazônia em 1867, de Manaus até Iquitos, no Peru, seguindo pelo rio Solimões. Na ocasião foram feitos os primeiros registos fotográficos de indígenas no Brasil. Sobre Marc Ferrez, acesse aqui site especial do IMS.

Albert Frisch e Marc Ferrez: os índios como tipos

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O segundo e terceiro blocos enfocam o trabalho de Alice Brill e Henri Ballot, cujos acervos também são preservados pelo IMS. Ambos registaram a expedição Roncador-Xingu, iniciada por Vargas em 1943 e que culminou na fundação do Parque Nacional do Xingu, em 1961.

Alice Brill: o paternalismo dos brancos

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Henri Ballot: a tomada de posse do Xingu

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Nota minha:
Fundado em 1990 pelo embaixador e banqueiro Walther Moreira Salles (1912-2001), o Instituto Moreira Salles é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem por finalidade exclusiva a promoção e o desenvolvimento de programas culturais. O seu acervo reúne cerca de 550 mil fotografias, 100 mil músicas (entre as quais, 25 mil gravações digitalizadas), uma biblioteca com 400 mil itens (quase 90 mil deles catalogados) e uma pinacoteca com mais de três mil obras.

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