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Governo continua a negar necessidade de ajuda da UE e FMI, mas os dados do Banco de Portugal revelam-se alarmantes

Posted: 11 de jan. de 2011 | Publicada por AMC | Etiquetas: ,

foto: Armando França

Ainda a propósito disto, e apesar disto, leio em O Público:

[O primeiro-ministro, José Sócrates] afirmou peremptoriamente que «o Governo português não vai pedir ajuda financeira porque não é necessário», dizendo que «o país vai continuar a fazer o seu trabalho» de consolidação de contas iniciado no ano passado. Disse ainda que os «rumores e especulações não ajudam o país».

A declaração foi feita hoje, após o anúncio de alguns números preliminares da execução orçamental de 2010  onde, segundo Sócrates, se obtém «uma folga orçamental de cerca de 800 milhões de euros, ou 0,5% do PIB», em relação ao que estava previsto no Orçamento do Estado para 2010.
Nos últimos dias, Portugal tem sido objecto de intenso noticiário da imprensa internacional, sobretudo económica mas não só, devido à subida dos juros da sua dívida pública nos mercados secundários e ao risco, dado como muito elevado, de o país vir a necessitar a curto prazo de ajuda financeira externa da União Europeia e do FMI. 

Ao longo do dia somaram-se outras reacções, posições, convicções ou ausências delas:


Entretanto, calha de ter sido também hoje divulgado o Boletim de Inverno do Banco de Portugal. Eis algumas conclusões alarmantes que se extraem à cabeça dos dados que apresenta:

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