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O alarme da entrada do FMI em Portugal está a aquecer os últimos noticiários:

Posted: 10 de jan. de 2011 | Publicada por AMC | Etiquetas: ,

foto: Yves Herman/Reuters

Portugal inicia hoje uma semana considerada pelos analistas crucial para aferir a sua posição nos mercados e a eventual necessidade de ajuda financeira da UE e do FMI, continuando em destaque na imprensa internacional, sobretudo na espanhola, num tom que faz lembrar o que antecedeu a intervenção na Irlanda.



O diário espanhol El País realça que os juros dos países ibéricos continuam hoje a subir nos mercados secundários de dívida pública, numa semana em que ambos vão recorrer aos mercados financeiros, tal como e Grécia e a Itália, para emissões de médio e longo prazo.
O jornal alude, no seu site, às “intensas especulações sobre a necessidade de um resgate financeiro” a Portugal e diz que “Espanha também se mantém sob suspeita dos investidores”. Nos dois países, as bolsas afundam-se.
Esta ênfase surge depois de, durante no sábado, ter sido noticiado na revista alemã Der Spiegel que a França e a Alemanha estavam a pressionar o Governo português para aceitar ajuda do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e do FMI. Esta ideia já foi desmentida pelo Governo português e por um porta-voz do Governo alemão, num artigo no jornal Handelsblatt. “Não faz parte da estratégia do governo alemão pressionar Portugal a recorrer ao fundo de emergência europeu”, disse Steffen Seibert, acrescentando que “as especulações públicas não têm qualquer fundamento”.
A Comissão Europeia também já reagiu à notícia da Der Spiegel, negando a existência de discussões sobre um eventual resgate ao país. “Portugal tem tomado as medidas adequadas para resolver a situação”, disse em Bruxelas o porta-voz para os Assuntos Económicos e Monetários do executivo comunitário, citado pela Lusa. E reiterou a ideia de que Portugal está a tomar as medidas “adequadas” para resolver os desequilíbrios da sua economia.
O Wall Street Journal diz por seu lado que Portugal está sentado “numa cadeira a ferver” e que o País está a travar uma luta difícil para tentar convencer os mercados de que tem estrutura suficiente para ultrapassar a crise. O jornal refere que o Governo português tem repetido que não precisa de ajuda externa, mas apresenta uma série de factores que podem alterar essa convicção.
O Financial Times também destaca a luta do Governo português para resistir à ajuda externa. Num artigo sobre a situação portuguesa, escrito a partir de Berlim, o jornal sublinha a pressão do eixo franco-alemão e o incómodo na Europa provocado pelo facto de os juros da dívida soberana portuguesa a dez anos baterem máximos históricos, segundo os dados da agência Bloomberg, ou se aproximarem disso nos da Reuters.
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As reacções dos candidatos presidenciais:

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