A propósito disto, lê-se na Agência Financeira:
Uma tarde de tolerância de ponto [5ª feira à tarde], seguida de um feriado na sexta-feira [Santa] e de um outro logo a seguir à Páscoa [2ª feira, Dia 25 de Abril]. O Governo deu a milhares de funcionários públicos quatro dias e meio de mini-férias. Nem vê-las para os elementos da troika do FMI, BCE e Comissão Europeia que decidiram não parar na Páscoa, continuando assim a missão técnica para delinear um programa de ajuda a Portugal.
Até Poul Thomsen, o homem forte das negociações, deverá permanecer a trabalhar nas contas públicas nacionais e nas medidas de ajuda externa, enquanto o país desfruta de uns dias de descanso.
Os feriados e a tolerância de ponto custam 92 milhões de euros ao país. Para se ter uma ideia, o custo de feriados e pontes ao longo deste ano chega aos 850 milhões de euros, segundo as contas pedidas pelo Jornal de Notícias a Álvaro Santos Pereira, professor da Simon Fraser University, no Canadá.
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