Decorreu ontem em Lisboa a conferência “O Triângulo Virtuoso: Angola/Brasil/Portugal - Uma questão estratégica fundamental para a Lusofonia”, uma iniciativa do jornal SOL e da Foreign Policy, revista internacional de economia e negócios, que conhece agora uma edição lusófona.
O evento prestou homenagem a Hernâni Lopes, autor do estudo “Os Grandes Desafios da Lusofonia nos Alvores do Século XXI”, que serviu de inspiração à organização. Em comunicado, a BESA sublinhava, aliás, o facto dos três países Portugal, Angola e Brasil terem vindo a beneficiar da proximidade linguística e histórica para intensificarem, nos últimos anos, as relações comerciais, tornando o Atlântico numa ponte marítima privilegiada entre os três mercados
A iniciativa contou com intervenções de peso: o Ex-Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Salgado, Presidente do BES, que presidiu à sessão com os oradores Carlos Feijó, Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente Angolano, António Mexia, Presidente Executivo da EDP e Zeinal Bava, Presidente Executivo da PT.
Fica uma súmula breve do que por lá foi dito:
- Luís Amado: Portugal interiorizou mal entrada no euro
- 'Não são as privatizações que vão resolver os problemas de tesouraria do país'
- 'Grandes empresas portuguesas não seriam o mesmo sem Angola e Brasil'
- Nova lei permite investimentos inferiores a um milhão de dólares em Angola
- 'Grandes empresas não necessitam de corte na TSU'
- Aguinaldo Jaime: 'Dificuldades de pagamento angolanas estão ultrapassadas'
- Poças Esteves: Países lusófonos podem formar uma 'poderosa rede global'
- Ramalho Eanes: 'Cooperação entre paises lusofonos é estratégica'
- Ricardo Salgado: Angola e Brasil são «chaves» para Portugal sair da crise
- BES mantém parceria com Bradesco
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