Espumas . Notas . Pasquim . Focus . Sons . Web TV . FB

Brasil será um dos maiores motores do crescimento global até 2050

Posted: 21 de mai. de 2011 | Publicada por por AMC | Etiquetas: , ,

O Brasil está entre os seis países emergentes que moverão mais da metade do crescimento global até 2025. China, Rússia, Indonésia, Índia e Coreia do Sul são os restantes países que integram este pelotão de sucesso. A previsão é parte de um estudo, publicado no início desta semana, em Washington, pelo Banco Mundial. De acordo com o relatório "Horizontes de Desenvolvimento Global 2011: Multipolaridade" as economias emergentes devem crescer, em média, 4,7% entre este ano e 2025. Já os países desenvolvidos não ultrapassarão os níveis de 2% embora permaneçam relevantes.
O Banco Mundial acredita que, até 2025, o sistema monetário internacional também deixará de ser dominado por uma moeda única, embora considere que a zona do euro, juntamente com o Japão, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha seguirão desempenhando um papel central no crescimento global.
Durante a apresentação do documento, o economista-chefe do órgão, Yifu Lin, afirmou que os mercados emergentes se tornaram uma força na reformulação da indústria global, principalmente por causa da expansão rápida de investimentos no eixo Sul-Sul. Lin defendeu mesmo que as organizações internacionais precisam de se adaptar rapidamente a este novo cenário.
O relatório destaca também a diversidade de economias emergentes que dependem fortemente de exportações, como a China, e ressalta que o país, ao lado da Indonésia, da Rússia e da Índia, enfrenta francos desafios institucionais e de governança. Para o Banco Mundial, o capital humano e a garantia do acesso à educação representam uma preocupação que deve ser tida em conta principalmente no Brasil, na Índia e na Indonésia.
A fechar, o documento deixa o alerta: a maioria dos países em desenvolvimento, especialmente os mais pobres, continuarão a usar moedas estrangeiras nas transações com o resto do mundo, pelo que se manterão expostos às flutuações do câmbio.

0 comentários:

Postar um comentário