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Cavaco manda dizer que fala ao país amanhã

Posted: 5 de mai. de 2011 | Publicada por por AMC | Etiquetas: , ,

Leio na Agência Lusa:

O Presidente da República vai fazer uma comunicação ao País esta sexta-feira ao final do dia, no Palácio de Belém, disse à Lusa fonte oficial de Belém. Questionada sobre o teor desta comunicação, a mesma fonte precisou que será sobre o auxílio financeiro a Portugal.

Afinal, além de ministro das Finanças, parece que ainda temos também presidente da República.

O take na íntegra:

Portugal vai receber um empréstimo de 78 mil milhões de euros nos próximos três anos ao abrigo de um acordo de ajuda financeira com o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, cujos detalhes foram hoje anunciados publicamente, ficando obrigado a aprovar um conjunto de medidas para reduzir os gastos do Estado que abrangem diversos setores.A última vez que Cavaco Silva se pronunciou sobre esta matéria foi na cerimónia do 25 de Abril, quando defendeu a necessidade de, mesmo antes das eleições, Governo e oposição fazerem um "esforço de concertação" para garantir a obtenção da ajuda externa internacional.
"Ainda antes das eleições, impõe-se um esforço de concertação entre o Governo e os partidos políticos relativamente às condições para a obtenção da assistência financeira externa indispensável à salvaguarda do interesse nacional e a assegurar as necessidades de financiamento do Estado e da nossa economia", disse, naquele que foi o seu primeiro grande discurso após a formalização do pedido de ajuda externa.
Cerca de duas semanas antes, em Budapeste, num encontro do grupo de Arraiolos, o Presidente da República tinha já considerado inevitável o recurso à ajuda externa, numa ocasião em que pediu às instituições europeias "alguma imaginação" que permitisse alguma margem de manobra ao Governo que sair das eleições legislativas antecipadas de 5 de junho.
Antes, a 31 de março, no dia em que anunciou a dissolução do Parlamento a marcação de eleições, Cavaco Silva fez questão de garantir publicamente que o atual executivo de José Sócrates contará com todo o seu apoio para que não deixem de ser adotadas as medidas indispensáveis "a salvaguardar o superior interesse nacional e assegurar os meios de financiamento necessários ao funcionamento da economia", apelando também a uma "atitude de cooperação responsável" por parte dos partidos da oposição.
Nessa altura, o Presidente deixou ainda um alerta: "Nunca iludi os portugueses nem lhes escondi a verdade. Hoje, reafirmo o que tenho dito: vivemos em dificuldades e nos próximos anos iremos continuar a viver numa situação muito difícil", reconheceu, sublinhando que é nestes momentos que se "vê o sentido de responsabilidade de cada um".

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