[EM ACTUALIZAÇÃO]
Foram milhares as pessoas que hoje responderam à convocatória de manifestações no centro de Atenas, em dia de greve geral que está a paralisar os transportes públicos, as ligações aéreas, marítimas e ferroviárias, os serviços públicos, a saúde e a educação.
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"Que os ricos paguem a crise e não o povo", gritaram os manifestantes, exibindo cartazes com mensagens contra a União Europeia e o FMI, organizações que concederam um empréstimo de resgate à Grécia em troca de políticas de austeridade.
Cerca de 9000 pessoas, segundo fontes policiais, desfilaram pacificamente pelas ruas do centro da capital grega, gritando palavras de ordem como: "Povo, não baixes a cabeça e não te deixes vencer".
A greve geral, a segunda este ano, foi convocada pela Confederação dos Trabalhadores da Grécia e o Sindicato dos Funcionários Civis para protestar contra o novo plano de austeridade do governo para poupar 76 mil milhões de euros até 2015.
A greve obrigou ao cancelamento de mais de 100 voos e a alterar os horários de dezenas de outros devido a uma paralisação de quatro horas dos controladores aéreos, de acordo com fontes do aeroporto de Atenas.
As lojas do centro da capital encerraram e protegeram as montras para evitar prejuízos em caso de distúrbios, como os que se registaram durante uma manifestação há um ano e que levaram à morte de três pessoas num ataque à bomba contra uma sucursal bancária.
Já as lojas de outros bairros de Atenas e de outras cidades abriram hoje com normalidade.
Os bancos privados também abriram portas, apesar do apelo à greve do sindicato dos bancários, mas em muitas filiais o número de funcionários a trabalhar é inferior ao habitual.
Os barcos com destino às ilhas ou a Itália também foram suspensos devido à greve dos trabalhadores dos portos, assim como as ligações ferroviárias.
Os transportes públicos de Atenas também foram suspensos às primeiras horas da madrugada, mas a meio da manhã voltaram a funcionar para permitir o acesso dos manifestantes ao centro da capital.
As escolas estavam encerradas, devido à adesão dos professores à greve, e os hospitais públicos só estavam a atender casos de emergência, tendo adiado todas as cirurgias e consultas previstas.
Serviços municipais, incluindo creches, ministérios e organismos públicos estavam encerrados.
Os jornalistas também aderiram à greve em protesto pela vaga de despedimentos dos últimos meses, a redução de salários e o encerramento de órgãos, pelo que a Grécia não tem hoje informação.
A greve geral de hoje realiza-se num contexto de grande tensão dadas as repetidas notícias segundo as quais a Grécia vai ter de pedir um novo pacote de ajuda externa ou de reestruturar a dívida.
via TSF
Nova greve geral hoje na Grécia contra políticas de rigor
A paralisação foi convocada pelas principais centrais sindicais gregas GSEE (sector privado) e Adedy (sector público), que pretendem denunciar o endurecimento das medidas de austeridade aplicadas pelo governo socialista grego liderado por George Papandreu, anunciado em Abril passado.
Os controladores aéreos irão parar entre as 12h00 e as 16h00 locais (entre as 10h00 e as 14h00 em Lisboa), o que irá provocar o cancelamento de algumas dezenas de voos internos e de várias ligações internacionais.
Os barcos, que fazem as ligações entre as diversas ilhas gregas, e os comboios estarão igualmente parados. Os transportes urbanos também irão sofrer perturbações, bem como os serviços administrativos e hospitais.
A União de Jornalistas também aderiu à acção de protesto e muitos dos serviços informativos gregos vão parar.
As duas centrais sindicais também convocaram para hoje, ao meio da manhã, duas manifestações para as cidades de Atenas e Salónica.
A acção de protesto ocorre num momento em que a imprensa internacional fala sobre uma eventual nova ajuda financeira ao país na ordem dos 60 mil milhões de euros. informação já desmentida pelo governo grego
via TSF
Cf. também:
Cerca de 9000 pessoas, segundo fontes policiais, desfilaram pacificamente pelas ruas do centro da capital grega, gritando palavras de ordem como: "Povo, não baixes a cabeça e não te deixes vencer".
A greve geral, a segunda este ano, foi convocada pela Confederação dos Trabalhadores da Grécia e o Sindicato dos Funcionários Civis para protestar contra o novo plano de austeridade do governo para poupar 76 mil milhões de euros até 2015.
A greve obrigou ao cancelamento de mais de 100 voos e a alterar os horários de dezenas de outros devido a uma paralisação de quatro horas dos controladores aéreos, de acordo com fontes do aeroporto de Atenas.
As lojas do centro da capital encerraram e protegeram as montras para evitar prejuízos em caso de distúrbios, como os que se registaram durante uma manifestação há um ano e que levaram à morte de três pessoas num ataque à bomba contra uma sucursal bancária.
Já as lojas de outros bairros de Atenas e de outras cidades abriram hoje com normalidade.
Os bancos privados também abriram portas, apesar do apelo à greve do sindicato dos bancários, mas em muitas filiais o número de funcionários a trabalhar é inferior ao habitual.
Os barcos com destino às ilhas ou a Itália também foram suspensos devido à greve dos trabalhadores dos portos, assim como as ligações ferroviárias.
Os transportes públicos de Atenas também foram suspensos às primeiras horas da madrugada, mas a meio da manhã voltaram a funcionar para permitir o acesso dos manifestantes ao centro da capital.
As escolas estavam encerradas, devido à adesão dos professores à greve, e os hospitais públicos só estavam a atender casos de emergência, tendo adiado todas as cirurgias e consultas previstas.
Serviços municipais, incluindo creches, ministérios e organismos públicos estavam encerrados.
Os jornalistas também aderiram à greve em protesto pela vaga de despedimentos dos últimos meses, a redução de salários e o encerramento de órgãos, pelo que a Grécia não tem hoje informação.
A greve geral de hoje realiza-se num contexto de grande tensão dadas as repetidas notícias segundo as quais a Grécia vai ter de pedir um novo pacote de ajuda externa ou de reestruturar a dívida.
via TSF
Nova greve geral hoje na Grécia contra políticas de rigor
A Grécia enfrenta esta quarta-feira uma nova greve geral, a segunda desde o início do ano, estando previstas fortes perturbações no sector dos transportes, mas também nos serviços públicos e hospitais.
A paralisação foi convocada pelas principais centrais sindicais gregas GSEE (sector privado) e Adedy (sector público), que pretendem denunciar o endurecimento das medidas de austeridade aplicadas pelo governo socialista grego liderado por George Papandreu, anunciado em Abril passado.
Os controladores aéreos irão parar entre as 12h00 e as 16h00 locais (entre as 10h00 e as 14h00 em Lisboa), o que irá provocar o cancelamento de algumas dezenas de voos internos e de várias ligações internacionais.
Os barcos, que fazem as ligações entre as diversas ilhas gregas, e os comboios estarão igualmente parados. Os transportes urbanos também irão sofrer perturbações, bem como os serviços administrativos e hospitais.
A União de Jornalistas também aderiu à acção de protesto e muitos dos serviços informativos gregos vão parar.
As duas centrais sindicais também convocaram para hoje, ao meio da manhã, duas manifestações para as cidades de Atenas e Salónica.
A acção de protesto ocorre num momento em que a imprensa internacional fala sobre uma eventual nova ajuda financeira ao país na ordem dos 60 mil milhões de euros. informação já desmentida pelo governo grego
via TSF
Cf. também:
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