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Jorge Viana garante que o Código Florestal será discutido sem emocionalismo

Posted: 2 de jun. de 2011 | Publicada por por AMC | Etiquetas: , , ,


O senador Jorge Viana (PT-AC), indicado como relator do projeto do Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), disse nesta quarta-feira (1º) que pretende organizar audiências públicas para debater a matéria a partir do texto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados, focando as discussões nos pontos divergentes do relatório.
A informação foi divulgada pelo Boletim da Liderança do PT no Senado.
- Não estamos mais na etapa de colher novas idéias para o Código, mas sim ouvir pessoas com conhecimento da matéria, para buscar possíveis soluções que aprimorem o que foi aprovado na Câmara. Vamos começar pela comunidade científica, em busca de avaliações embasadas, desprovidas da emoção que o tema da preservação ambiental provoca - disse, o senador ao sair, na manhã desta quarta-feira (1º), da "primeira reunião de trabalho" com o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), presidente da CMA.
De acordo com Jorge Viana, a CMA deverá ouvir, além do relator do projeto na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e da comunidade científica, juristas com especialização em Direito Ambiental.
- Vamos ouvir todos, mas com uma preocupação que antecederá qualquer convite ou audiência pública, que é a necessidade de estabelecermos um diálogo sem a mesma carga emocional que prejudicou o entendimento na Câmara dos Deputados - afirmou. 

publicado na Agência Senado

Entrevista a Jorge Viana
Parte 1:


Parte 2:


Como se esperava nem todos pensam como Jorge Viana. O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC),  que esta manhã foi confirmado pelo presidente da comissão, Acir Gurgacz (PDT-RO), para a relatoria do projeto na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), confessa-se favorável às alterações aprovadas pela Câmara de Deputados.
Em entrevista ao Blog do Senado, Luiz Henrique, que também vai relatar a matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), defende que o governo federal prorrogue o prazo, que termina no próximo dia 11. Segundo o senador catarinense, 120 dias seriam suficientes para a análise e aprovação do projeto.
Seja como for, Luiz Henrique já foi fazendo saber que vai trabalhar para que o texto «seja alterado o mínimo possível», argumentando que obteve «aprovação expressiva» na Câmara tal qual redigido originalmente por Aldo Rebelo. Aludindo à polémica e à contestação que se mantêm, limitou-se a prometer que vai trabalhar para «reduzir tensões, isolar os radicalismos de todos os lados e construir um consenso positivo».
Relembrando: antes de ir a plenário, o tema também será analisado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), onde será, então, relatado pelo senador Jorge Viana (PT-AC).

Entrevista a Luiz Henrique da Silveira


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