foto: Ibama
- É comum espécimes silvestres serem criados ilegalmente enquanto são filhotes e não dão problema. Depois, quando se tornam adultos e inconvenientes, são descartados em qualquer lugar, como se não tivessem valor - explica o superintendente-substituto do Ibama no Pará, Alex Lacerda, que agora analisa o melhor destino para o raro macaco albino.
Em razão da sua raridade, vários zoológicos se candidataram a receber e cuidar do primata, um macho adulto que foi vítima de maus-tratos ao longo da vida. Além da magreza resultante de anos de alimentação inadequada, o macaco teve a cauda cortada e as presas serradas.
- O zoológico ou criador de fauna (autorizado junto ao Ibama) que irá recebê-lo deverá apresentar condições técnicas e legais para manter o animal dentro das melhores condições possíveis - explica Lacerda.
Espécimes albinos não sobrevivem por muito tempo em seu meio natural, por causa da falta de proteção contra os raios solares e ainda porque a falta de coloração os revela facilmente para presas e predadores. Os animais albinos são diferentes dos que possuem a coloração branca, que, apesar da ausência de cor, possuem melanina.
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