O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, critica a oposição e faz ampla defesa do governo PT no artigo que assina para a edição de Julho da revista Interesse Nacional intitulado "O Papel do PT e da Oposição no Brasil". O petista rebate assim um outro artigo publicado pela mesma revista, em Abril, da autoria do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, "O Papel da Oposição" e que tanta polémica gerou, nomeadamente depois da reacção dura de Lula da Silva.
José Dirceu afirma que o PSDB se dedica a criticar o PT e o governo Lula porque não tem um projecto alternativo para apresentar ao país. Dirceu dedica grande parte do texto a rebater as críticas de FHC ao loteamento político do governo, argumentando que são confundidas com a opção pelo uso de critérios técnicos no preenchimento de cargos. Defende ainda que o partido não tem moral para cobrar avanços em sectores como o de infraestrutura, porque «sucateou» o Estado, citando o apagão energético ocorrido durante o governo FHC para desqualificar as críticas «ao nosso Governo», que é como se refere aos executivos de Lula e Dilma ao longo do texto.
Numa segunda parte do artigo, Dirceu analisa o governo petista e considera natural «choques internos» entre a base aliada de apoio, especialmente entre o PT e o PMDB, afirmando mesmo que prevê que irão continuar a suceder. Dirceu desdramatiza e aproveita para acusar a oposição de ter uma «compreensão estanque» da política, argumentando que só o seu «padrão autoritário» justifica que vejas estas tensões como «um distúrbio» e não como «exactamente o oposto, a expressão saudável do jogo político».
Vale acrescentar à laia de nota que o artigo foi escrito antes do escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes, envolvendo o aliado PR.
A assessoria de FH informou, entretanto, que o ex-presidente se encontra em férias e que não se manifestará sobre o artigo. O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra, também não comentou o texto, alegando desconhecê-lo.
O artigo de José Dirceu está disponível para leitura na íntegra, aqui no Conexão, clicando no link em baixo.
O Papel do PT e da Oposição no Brasil
por José Dirceu
Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os 'movimentos sociais' ou o 'povão', isto é, sobre as massas carentes e pouco informadas, falarão sozinhos." Com este trecho, que integrou seu artigo sobre a crise das oposições na edição passada desta revista, o ex- -presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a tentar encontrar um rumo para seu partido no debate político nacional. O parágrafo provocou fortes reações negativas de seus aliados. Sem dúvida, coloca-se em terreno fértil para uma reflexão das oposições sobre seu próprio papel e comportamento desde que o PT chegou ao executivo federal e iniciou a sedimentação do projeto de transformação do Brasil em um país que cresce gerando empregos e distribuindo renda. Mas, acima de tudo, ciente das carências programáticas que assolam as oposições, FHC procura traçar uma estratégia eleitoral, identificando nas classes médias brasileiras o estrato social capaz de permitir a organização de um discurso de oposição com potencial de enfrentamento. Há, contudo, combustível para que nós, do Partido dos Trabalhadores, façamos igualmente uma reflexão sobre o papel decisivo que desempenhamos ao longo de trinta anos e, a partir dessa compreensão, delinear nossa atuação no bojo da maior aliança político-partidária já construída na história do nosso país, de sustentação do governo da presidenta Dilma Rousseff. Trata-se, portanto, de recolocar em perspectiva alguns temas apresentados pelo ex-presidente FHC, reparando-os, para que possamos promover os ajustes finos necessários à nossa ação política, que tem nos instrumentos de estímulo do desenvolvimento sustentável com distribuição de renda, geração de empregos e inclusão social os trampolins para o soerguimento do Brasil que sonhamos e temos a possibilidade de realizar.
Sem programa
O artigo de Fernando Henrique Cardoso pode ser dividido em dois grandes blocos, ainda que suas ideias e sentenças estejam misturadas e intercaladas entre si ao longo do texto: um bloco de genuíno reconhecimento das fragilidades programáticas e de ação que abateram, e seguem abatendo, as oposições nos últimos anos, avaliação que merece ser reconhecida pela coragem; e um segundo grupo de sentenças que visam a reestruturar o discurso oposicionista com afirmações de efeito, sem amparo na realidade, imprecisas ou mesmo equivocadas, a respeito do que foi o governo Lula e do que tem sido a atuação do PT na última década. É preciso, portanto, reparar tais afirmações, porque estas foram tecidas unicamente para atender aos interesses políticos de criticar nosso projeto de Brasil. De todos os expoentes das oposições brasileiras, talvez não tenha havido ninguém que tenha feito o que o ex-presidente FHC fez em seu artigo: tocar nas feridas abertas da carência de projeto de país e da inexistência de alternativas a apresentar à nação. Isso está explícito em: "Os oposicionistas para serem ouvidos precisam ter o que dizer". Ou então: "Na verdade, falta-nos estratégia. Estratégia não é plano de ação: é o peso relativo que se dá às questões desafiadoras do futuro somado à definição de como as abordaremos". Essas compreensões permitem diagnosticar a distância que há entre o que pretendem as oposições e o que de fato têm conseguido, que é o afastamento dos anseios políticos da sociedade brasileira. Caso contrário, não teria o ex-presidente finalizado com o seguinte questionamento: "as oposições políticas, por fim, se nada ou pouco tiverem a ver com as múltiplas demandas do cotidiano, como acumularão forças para ganhar a sociedade?"
Nova classe média
Não é de hoje que as forças que se aliaram em torno do presidente Lula e, agora, de Dilma Rousseff, em apoio às políticas governamentais, têm identificado nas oposições a ausência de alternativas. Nesse sentido, as formulações de FHC tentam reorganizar a maneira de agir, a partir do estabelecimento de um "público-alvo", por assim dizer, que é a chamada nova classe média. Ou seja, o tucano produz, antes de qualquer coisa, uma análise e uma estratégia eleitoral, para fazer seu partido retornar ao governo federal. Essa tentativa parte da premissa de que faltam às oposições um projeto e uma estratégia de ação, mas também do reconhecimento de que o Partido dos Trabalhadores é historicamente muito mais bem-sucedido no diálogo com as camadas mais populares da sociedade - nas palavras do ex-presidente tucano, "as oposições se baseiam em partidos não propriamente mobilizadores de massas". Em suma, finalmente dá-se o braço a torcer de que foi o governo Lula e do PT que se voltou para essas camadas menos favorecidas. Essa compreensão é cristalina no polêmico parágrafo escrito por FHC e reproduzido no início deste artigo. Há, de fato, intrínseca relação e simbiose entre o Partido dos Trabalhadores e os movimentos sociais e os setores populares, de onde se origina grande parcela dos quadros do PT e para os quais também se voltam nosso projeto. No entanto, o mandato conferido pelas urnas ao PT não foi exercido exclusivamente com o objetivo de beneficiar os historicamente excluídos, mas obteve êxito também em criar as condições para o atendimento de outros setores da sociedade, na medida de suas necessidades. Ao apostar na formação de um mercado interno robusto, o governo Lula mirou a colheita de frutos para todos, consubstanciada no chamado ciclo virtuoso de crescimento. Esse é igualmente o norte do governo Dilma, fazer do Brasil um "país de classe média", como defendeu a presidenta em sua campanha eleitoral e no momento de sua posse. Nada mais sintonizado com esse objetivo do que intensificar, com a fixação de metas, as políticas públicas de erradicação da pobreza extrema. E o recém-lançado programa Brasil sem Miséria vai ao encontro desse desafio de ser "classe média", porque permite atacar a desigualdade social e também robustecer o mercado interno. Não será pouco, pois romper em doze anos as barreiras construídas há séculos para separar as elites das classes populares se constituirá em um dos grandes marcos deste país. Viabilizar a concretização de tais políticas permite que consigamos aprofundar todo um novo conjunto de medidas voltadas para esse grupo de "classe média" (heterogêneo, diga-se, e em expansão graças às políticas que implantamos quando governo) que FHC visualiza como a tábua de salvação do trabalho de reorganizar as oposições. Medidas que podemos chamar de "segunda geração", ainda que muitas delas já tenham feito parte das ações do governo Lula, como priorizar as micro e pequenas empresas e a agricultura familiar na concessão de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Pronaf (Programa Nacional de Agricultura Familiar). Nos últimos quatro anos, o volume de empréstimos do BNDES para micro e pequenas empresas saltou de R$ 11 bilhões (2006) para mais de R$ 45 bilhões (2010) , enquanto que o Pronaf registrou crescimento de cerca de R$ 10 bilhões na oferta de crédito à agricultura familiar entre os anos 1999/2000 e 2008/2009 (de R$ 3,28 bilhões para R$ 13 bilhões) . A agenda do próximo governo está repleta de propostas com esse perfil: do Plano Nacional de Banda Larga às reformas política e tributária (ambas ainda não aprovadas graças aos obstáculos criados pelas oposições), passando por programas e medidas em educação, saúde, tecnologia, geração de emprego e infraestrutura. Nesse sentido, é responsabilidade do governo Dilma e do pt atentarem para essa transformação da sociedade brasileira: se sua formação é cada vez mais "classe média", logo, o desafio é construir políticas públicas para atender a esse público, disputando-o na seara política com as oposições.
Clareando os fatos
Ocorre que o ex-presidente também reuniu em seu artigo uma série de inverdades, sobre questões vitais para as chamadas classes médias velhas e novas, que têm inclusive se espalhado nos discursos das oposições desde a campanha presidencial de José Serra e foram repetidas com frequência na 10ª Convenção Nacional do PSDB de finais de maio. São acusações ao governo Lula e ao PT de loteamento da máquina pública, aliadas ao discurso de maleabilidade ideológica, acrescidas de reivindicações da autoria de avanços ocorridos na era Lula e temperadas com uma boa dose de cobrança daquilo que não fizeram quando estiveram à frente do governo. Um dos artifícios do discurso tucano é repetir que as administrações do PT se pautam pelo loteamento de cargos - a frase foi dita e explorada à exaustão na campanha passada, com o beneplácito da grande mídia, que, de resto, tem lado e interesses no jogo político ora travado no País. Ocorre que nas hostes oposicionistas é costumeira a confusão entre o que se constitui loteamento de fato e o desejável e necessário preenchimento de cargos de alto escalão com critérios não somente técnicos, mas políticos, haja vista a insuperável exigência de sinergia entre as diretrizes maiores de um governo e o trabalho de seus principais expoentes. Em suma, não se pode atrair para funções-chave na administração pública pessoas alheias ou contrárias ao rumo maior de um governo - o que seria, inclusive, estelionato eleitoral. Isso acontece em todas as democracias do mundo e não há quem estranhe ou faça acusações de loteamento de cargos. O que há de se estranhar é a nomeação de personagens que em nada guardam relação com as funções para as quais são indicadas, algo muito frequente nos governos estaduais do PSDB em São Paulo, por exemplo. A intenção oculta das forças oposicionistas, em associação com a grande mídia, é pregar nos governos do PT a pecha do clientelismo, para abrir canais de acesso midiático junto às "classes médias" pela bandeira da ética. Ora, uma simples consulta aos boletins de pessoal do Ministério do Planejamento permite identificar que as indicações políticas para cargos de confiança no governo federal são minoritárias. Sob o governo Lula, por exemplo, cerca de 70% dos cargos comissionados foram ocupados por servidores de carreira. Há igualmente uma profunda desinformação em supor que inexiste combinação do critério político com qualificação técnica; afinal, isso comprometeria o desempenho do governo e não se alcançariam tantos resultados positivos como os que nossos governos apresentaram. Um outro engodo nas críticas das oposições diz respeito às concepções sobre o papel do Estado e sua importância para o desenvolvimento nacional. Sem dúvida, não prevalece do lado do PT e de seus governos a visão de reduzir o Estado ao mínimo, com terceirização de suas atividades, comprometendo as carreiras públicas, o planejamento e a gestão das políticas. Essa prática integra os manuais neoliberais, foi largamente utilizada nas gestões do PSDB e termina por responsabilizar o funcionalismo por uma opção que é exclusivamente do governo. Nossa concepção, implementada nos últimos oito anos, é a de que, para atingirmos em médio e longo prazos os objetivos centrais do projeto de país escolhido pela sociedade brasileira, faz-se fundamental reorganizar as funções de Estado. Nesse sentido, as carreiras foram restabelecidas e a máquina estatal ganhou corpo, permitindo que o Estado voltasse a formular, planejar, gerir e executar políticas públicas.
Funcionalismo público
Resgatamos, ao fim e ao cabo, a autoestima do funcionário público, via realização de concursos para novas vagas e também com a valorização salarial. Assim, foi possível fazer que a ação estatal se ocupasse de concretizar um conjunto de medidas sociais conectadas aos objetivos de ampliar e distribuir renda e elevar significativamente o volume de empregos, bem como foi possível, por meio do Estado, estimular a economia onde a iniciativa privada não atuaria, colhendo os frutos do fortalecimento da indústria, da dinamização do comércio e da criação de recordes nas exportações - inclusive, neste 2011, de grande competição internacional. Foram as opções de investir e ampliar a capacidade do Estado que levaram o Brasil a crescer com confiança em suas qualidades e em seu potencial. Evidente que há o que avançar nesse capítulo, e este é um dos desafios da presidenta Dilma Rousseff: ampliar a eficiência na gestão pública, compromisso assumido já durante a campanha presidencial de 2010, e reforçado no início do governo. Mas não se consegue desembaraçar de uma hora para outra todos os nós historicamente criados no interior da máquina estatal, especialmente aqueles oriundos de concepções flagrantemente antagônicas às nossas, como as neoliberais da gestão tucana. Ficamos quase quarenta anos sem projetos novos de desenvolvimento em diversos setores estratégicos do País. Por isso, soa absurda a cobrança por realizações em setores nos quais houve sucateamento do Estado durante os anos em que a oposição governou o País. Algo que ela faz sistematicamente, ilustrado no exemplo do questionamento a seguir do citado artigo de FHC: "Onde está a infraestrutura que ficou bloqueada em seus avanços pelo temor de apelar à participação da iniciativa privada nos portos, nos aeroportos, na geração de energia e assim por diante?" A bem da verdade, o ex-presidente parece cobrar por suas próprias (in)ações, que têm no inédito, duradouro e prejudicial "apagão" de geração de energia seu ápice - resultado de erros sistêmicos no setor energético. Convém pontuar que os entraves em infraestrutura vêm sendo desbloqueados desde o primeiro momento em que Lula e o PT chegaram ao executivo federal. Primeiramente, com o resgate no setor público do planejamento de longo prazo, que permite com que o País caminhe estrategicamente para se colocar como ator relevante no cenário internacional, ao mesmo tempo em que se estrutura internamente, superando suas maiores mazelas, quais sejam, a vergonhosa disparidade socioeconômica e cultural e o baixo nível de crescimento - em grande parte, devido à difusão como verdade inquebrantável da tese de que crescer acima de determinados índices provoca desequilíbrios econômicos: portanto, o País e seus excluídos que esperem.
Infraestrutura
A resolução dos entraves de infraestrutura que a oposição nos cobra está em pleno andamento, como há de se diagnosticar, por exemplo, no lançamento, já em 2003, do Plano de Revitalização Ferroviária. Mas o salto que precisamos dar em logística se estende para além: construção de novas hidrelétricas, retomada da ferrovia Norte-Sul, a Transnordestina, a transposição do rio São Francisco e a reestruturação do setor naval são apenas algumas mostras da retomada de uma agenda de resolução de problemas. No setor energético, hoje, fala-se em fontes limpas e nas possibilidades de combustíveis renováveis, área em que o Brasil é referência e projeta-se internacionalmente como grande potência. Nos transportes, a partir do Plano Nacional de Logística e Transportes, de 2007, passamos a projetar investimentos até 2023 - a previsão é destinar R$ 290 bilhões para a modernização da malha de transportes de mercadorias e de passageiros. O que as oposições classificam como "mecanismos de concessão de benesses às massas carentes", como escreveu FHC, são, na verdade, grandes programas de inclusão de massas até então desatendidas pelo poder público, como se denota no Bolsa Família, no Minha Casa, Minha Vida e no Luz para Todos. Passamos, portanto, a contar com um planejamento em infraestrutura para quinze e vinte anos e com planos de grande potencial transformador da vida das pessoas. Hoje, como há décadas não se via, o Brasil tem um Plano de Aceleração do Crescimento, que acertadamente envolve governos estaduais e municipais na exigência de elaboração de projetos que permitam alocar recursos públicos para promover transformações logísticas e sociais. Isso se chama governar um país com participação de todos os níveis da administração. Os pacs 1 e 2 deixarão, em pouco mais de uma década, um legado sem precedentes na nossa história, em áreas nas quais havia flagrante abandono e lentidão por parte dos governos anteriores: saneamento, transporte público, habitação, energia, rodovias, portos, aeroportos, ferrovias, hidrovias, irrigação e eclusas. Em quatro anos, foram investidos R$ 444 bilhões, o correspondente a 82% dos investimentos previstos no pac 1. O restante dos R$ 541,8 bilhões serão aplicados até finais de 2011, sobrepondo-se ao R$ 1 trilhão de investimentos previstos no pac 2, cujo foco é melhorar as condições de vida nas grandes cidades, a partir de ações e obras de gás, petróleo (pré-sal), habitação, saneamento, água, energia e transportes . Todo esse conjunto de intervenções permite estimular os setores produtivos e colher benefícios sociais para todos os brasileiros. A maturação dos investimentos e das ações governamentais ampliará os canais de diálogo com as chamadas "classes médias", e cabe a nós difundir esses avanços para sensibilizá-las.
Maior crise do capitalismo
O outro flanco de ataques vindo da oposição procura, em um duplo movimento, reivindicar a autoria de programas, ações e os bons resultados obtidos no governo de Lula e do PT, ou desqualificar os êxitos de nossa administração, computando-os ao mero cenário internacional positivo. Aliás, diga-se, a responsabilidade pelos fracassos da gestão tucana também é atribuída por eles a um ambiente hostil na economia mundial, o que não se sustenta. A maior crise que o capitalismo já enfrentou desde o longínquo ano de 1929 acabou se transformando em um divisor de águas e em um duro golpe nos sustentáculos desse discurso-padrão. De um lado, a crise de 2008/2009 desqualificou a tese de que houve pura e simples continuidade na política econômica dos anos FHC; de outro, revelou que o tipo de enfrentamento da crise e de condução da economia sob Lula é inteiramente diverso do receituário tucano. Note-se que as amarras deixadas pelo tucanato na economia foram sendo aos poucos desfeitas, como a redução da estratosférica taxa de juros, que embora ainda se mantenha elevada é praticamente duas vezes menor que a praticada nos anos de PSDB. O mesmo se dá quanto aos índices de crescimento econômico ou, especialmente, na capacidade de geração de empregos formais sob o governo Lula e do PT - quinze milhões em oito anos. As chamadas políticas anticíclicas implementadas no enfrentamento da crise internacional também derrubam os argumentos de que houve continuidade na economia entre as duas gestões, já que os tucanos lidaram com as crises elevando juros, realizando cortes de gastos públicos e aumento de impostos, numa estratégia de inibir a produção e o consumo e ampliar a arrecadação, mas com os efeitos nocivos da recessão e do desemprego, enquanto que o governo Lula superou as dificuldades do cenário internacional cortando juros e injetando crédito na economia, para estimular a atividade produtiva, desonerando impostos de setores estratégicos e conclamando a sociedade a consumir para impedir um resfriamento da atividade econômica. O Brasil ficou conhecido como o último a entrar e o primeiro a sair da crise de 2008/2009, que clareou em definitivo as diferenças e divergências entre os dois modelos de gestão. Assim, querer argumentar, por exemplo, que o grau de excelência e o sucesso conquistados pela Petrobras no governo de Lula e do PT são "efeitos positivos da quebra dos monopólios" sob a égide de FHC e do PSDB é tentar impor a versão aos fatos. A Petrobras é atualmente uma empresa global porque nossa visão de Brasil passa por valorizar os patrimônios estatais e fazer deles instrumentos de transformação para melhorar a vida da população. Foram anos seguidos de investimento público, à revelia da ideia predominante, nos anos 1990, de enxugar o tamanho do Estado, que conduziu nossa gigante petrolífera a alcançar a autossuficiência em petróleo e a encontrar grandes reservas abaixo da camada de sal oceânica - o pré-sal. Hoje sabemos que o propalado "choque de gestão" é sinônimo de diminuição do Estado ao mínimo que se possa gerir, algo substancialmente diverso da recuperação, reorganização, valorização e utilização do Estado para induzir, estimular e mediar o desenvolvimento de setores produtivos.
Paternidade de políticas bem-sucedidas
Mas a tentativa tucana de reivindicar a paternidade das políticas bem-sucedidas do governo Lula e do PT se espraia, por incrível que pareça, ao Bolsa Família - a despeito das seguidas críticas que sempre teceram e de não haver programa mais identificado com Lula do que esse. No vocabulário tucano, o maior programa de inclusão social que o Brasil já teve conhecimento, capaz de atuar definitivamente para retirar mais de vinte milhões de pessoas da linha da pobreza extrema, chama-se "política compensatória" e é a simples reunião de diversas "compensações" esparsas em uma só. Mas não é. O Bolsa Família nasce mesmo no governo Lula, que amplia significativamente o volume de atendidos, reorganiza os cadastros antigos, aumenta o valor da bolsa, impõe contrapartidas educacionais, envolve as comunidades locais na sua fiscalização e execução, desburocratiza o acesso ao benefício e cria mecanismos de saída - como o programa Próximo Passo, articulado com ensino técnico-profissional de beneficiários do Bolsa Família. Os frutos de injeção de renda circulante na base da pirâmide social são, por conseguinte, capazes de dinamizar também a economia de pequenos municípios e comunidades, até então distantes da economia formal, transformando-se em mais um vetor de formação de um mercado interno outrora incipiente e concentrado.
Dois modelos antagônicos
A distância existente entre os dois modelos de governar e as duas visões de Estado colocam, definitivamente, PT e PSDB em lados contrários . Isso se reflete também na capacidade de aperfeiçoamento do programa de governo e da ação política no cenário nacional. A eficácia na execução de uma primeira etapa de transformações profundas no país aproxima o Partido dos Trabalhadores de sua vocação socialista, ao invés de afastá-lo dessa ideologia, como querem sustentar nossos adversários. Um olhar histórico das duas últimas décadas, desprendido do cotidiano, mas apegado aos movimentos mais amplos, permite vislumbrarmos que o País progrediu com rapidez e consistência no caminho do nacional-desenvolvimentismo e do socialismo. Abandonou a influência neoliberal e das antigas elites, que grassavam no governo do PSDB, e enveredou pela trilha do desenvolvimento sustentável com distribuição de renda que nos levará a ser a quinta economia do mundo em pouco mais de uma década. E esse caminhar passa, necessariamente, pelo aprendizado que o PT acumulou antes e depois de ser governo. A acusação insustentável de que abandonamos nossa ideologia só pode partir daqueles que, hoje, encontram-se órfãos de um projeto alternativo a apresentar ao País e, por isso, sentem-se compelidos a acusar. Esse frágil dedo em riste se sustenta sobre uma compreensão estanque da política, que ignora, ou se esqueceu, de que um governo democrático de coalizão tem na tensão permanente seu verdadeiro estado da arte. Esse aprendizado o PT acumulou ao longo de toda sua história, sobrevivendo às inumeráveis críticas de abrigar correntes com diferentes formas de pensar, em exercício frequente de democracia e convivência com a discordância, mas de unidade de ação. Principalmente, um aprendizado acumulado na "década perdida" de 1990, quando se viu diante da urgência em apresentar uma alternativa ao modelo em vigor, dominante na América do Sul, e que tinha nos ditames do "Consenso de Washington" a bússola do pós-queda do Muro de Berlim. Cabia ao Partido dos Trabalhadores readequar seu projeto a essa nova realidade política, nacional e internacional. Soubemos manter viva a luta pelos ideais, que nos impulsionaram desde nossa fundação, a partir da reafirmação da importância estratégica do Estado representante da sociedade na defesa de seus interesses coletivos. Seguidas vezes alertamos o País para os riscos de abraçar cegamente o receituário que vinha de fora, especialmente porque dilapidava o patrimônio público e, adiante, comprometia a capacidade dos setores públicos. Nessa jornada, mantivemos acesas as relações com os movimentos sociais, muitos dos quais ligados ao funcionalismo público que já sentia na pele as agruras do desmonte da máquina estatal. Mas eram também partícipes desse movimento de defesa do patrimônio público, que foi ganhando força paulatinamente, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra).
Projeto tucano
O projeto tucano que vigia, contudo, era levado a cabo a partir da associação com as antigas elites dominantes, oriundas da Arena, depois Frente Liberal, renomeada como Partido da Frente Liberal e que, nos dias de hoje, se conhece pela alcunha de Democratas (DEM). Uma aliança de inegável perfil de centro-direita, que tinha o PSDB como legenda principal, mas cujas políticas se motivavam no receituário neoliberal. É certo dizer que, ao tentar capturar tais ideários, o PSDB acabou capturado por eles - e a tentativa do ex-presidente de delinear novos caminhos de ação política com foco nas "classes médias" constitui, por conseguinte, um esforço de retirar as oposições dessa situação, para que busquem fronteiras mais ao centro. Havia, portanto, um leque nada desprezível de forças não representadas no governo tucano, fossem elas de matizes de esquerda, identificadas com o Partido dos Trabalhadores e outras legendas, ou fossem situadas mais ao centro do tabuleiro político nacional e que discordavam das escolhas dos governos tucanos - forças, em muitos casos, também de perfil "classe média". Os posicionamentos adotados pelo PT durante os anos FHC fizeram do nosso partido um polo aglutinador dessas forças, a partir de um projeto alternativo de Brasil, que refutava veementemente o programa neoliberal em curso. As malfadadas opções tucanas redundaram na exposição das contradições do modelo importado, fazendo o PT chegar a 2002 mais robustecido para enfrentar, no processo eleitoral, a coalizão capitaneada pelo PSDB. A opção estratégica de ampliar a política de alianças para além das fronteiras antes delimitadas pelo partido levou ao nome do vice-presidente - e saudoso - José Alencar. Empresário defensor de bandeiras desenvolvimentistas e de perfil nacionalista, com claras preocupações sociais, Alencar reunia as condições necessárias para a associação entre os trabalhadores, de um lado, e as elites em ascensão, de outro, numa união cujos participantes não se viam representados nem pelo governo do PSDB, nem pelo modelo que então pautava a administração federal. As previsíveis desconfianças da esquerda e de movimentos sociais em relação a essa aliança foram sendo dissolvidas, primeiro ao longo da campanha, quando nosso projeto de país foi ganhando ressonância cada vez maior na sociedade, inclusive em setores historicamente refratários ao PT e que hoje FHC tenta atrair novamente; e, depois, durante o primeiro mandato do presidente Lula, quando as armadilhas da "herança maldita" foram sendo desmontadas e substituídas pelos pilares do novo modelo que começamos a erigir. Evidente que o governo foi se desenrolando em contínuo processo de tensão entre as forças que o sustentavam, numa disputa democrática pelo curso das políticas públicas. Nesse sentido, a experiência que o PT acumulou foi de incontestável valia para lidar com essas tensões e organizá-las, que de resto refletiam no interior do governo as próprias tensões presentes na sociedade. Aos olhos das velhas elites, sempre apoiadas pelos grandes grupos de mídia e acostumadas ao padrão autoritário, a existência de tensões era um distúrbio. No entanto, não sabiam que eram exatamente o oposto, a expressão saudável do jogo político.
O papel do PT
A cada contenda, portanto, o governo foi se fortalecendo e amadurecendo seu caminho rumo ao norte principal de nosso projeto, de orientação socialista. Mantivemos, nesse sentido, a brilhar o lume do compromisso histórico com um projeto coletivo de nação, fundador do Partido dos Trabalhadores nos idos dos anos 1980. A maturação de ser governo e a construção dos pilares do edifício no primeiro mandato presidencial de Lula e do PT abriram os caminhos para avançarmos de forma mais acelerada nos campos político, econômico, social e cultural. Isso não significa que as tensões deixaram de existir; pelo contrário, a tendência é se intensificarem, porque o avanço democrático resulta, em um primeiro momento, em pressões ainda maiores vindas das forças conservadoras. Foi o que se viu no transcorrer da campanha à Presidência da República que culminou com a eleição da presidenta, Dilma Rousseff, como representante da continuidade desse projeto político. Engana-se também quem supõe que a aliança com o PMDB, estratégica e imprescindível para a realização das transformações que o Brasil precisa para se desenvolver como planejamos, seja um escudo a essas pressões. Não raro haverá choques internos. Desde que não haja fissuras, e os dois partidos se mostram consensuais quanto a evitar esse risco, só assim, com tensões vivas, será possível equilibrar as forças da mais ampla aliança político-partidária de que o País já teve notícia. É, portanto, o compromisso primeiro e maior de transformar o país em uma nação justa, com igualdade de oportunidades e desenvolvida economicamente de forma sustentável que obriga a nós, do PT, a travar, diuturnamente, batalhas - sobre os rumos do governo e dialogando permanentemente com todos os setores da sociedade - para que os nortes do País sejam cada vez mais à esquerda, logo, ideologicamente identificados com nossas origens. Paralelamente, nossa atuação deve se pautar por levar às chamadas "classes médias" essa compreensão do que é o governo Dilma e do que foi o governo Lula, para que criemos vínculos onde ainda não temos e fortaleçamos os já existentes junto a essas camadas da sociedade. Deste modo, prevalece a concepção de que governar é um exercício de construção constante de maiorias formadas a partir da base da sociedade e que disputam a direção do governo, algo bem diverso de uma concepção que compreende uma estranha democracia em que as diretrizes partem de cima para baixo. Há muitos e complexos desafios a nos aguardar neste oceano pelo qual navegamos. O papel do PT é, finalmente, atuar de forma decisiva para superar as tempestades que virão, mas principalmente balizando a direção do navio.
Polémica na revista 'Interesse Nacional': José Dirceu responde ao artigo de FHC com outro
Posted:
12 de jul. de 2011 |
Publicada por
por AMC
|
Etiquetas:
coisas do brasil,
ESCRITOS,
ESPUMAS,
palavras dos outros
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Editora
por Margarida Caetano
café forte . tabaco seco . noites longas . dias quentes . horizontes d'água . ar e luz . pés descalços . bolas de sabão e carne crua . rugas e fado . longe e dentro . perto e fundo . histórias com gente e gente com histórias .
café forte . tabaco seco . noites longas . dias quentes . horizontes d'água . ar e luz . pés descalços . bolas de sabão e carne crua . rugas e fado . longe e dentro . perto e fundo . histórias com gente e gente com histórias .
Old Blog
Arquivo
Labels
- cadernos da amazónia
- coisas do brasil
- coisas que dão que pensar
- cultura
- desculpe a poeira
- documentos e e-books
- essa coisa de viver em sociedade
- gente que vale a pena
- made in portugal
- mire-se naquelas mulheres
- navegações na rede
- o estado da nação
- palavras dos outros
- para te falar de lisboa
- pausa para café
- podcasts
- uma janela para o mundo
- viagens
- vídeos
Search
Coberturas especiais
Diz aí, Portugal:
- Congresso Democrático das Alternativas
- Auditoria Cidadã à Dívida Pública
- Observatório da Má Despesa Pública
- Que se Lixe a Troika! Queremos as Nossas Vidas
- Cultura é Resistência
- ATTAC Portugal
- Plataforma dos Intermitentes
- Portugal Uncut
- Plataforma 15 Outubro
- Precários Inflexiveis
- FERVE
- Movimento Sem Emprego
- Lei Contra a Precariedade
- Cerco ao Parlamento
- Movimento 12M
- Geração Enrascada
- Fórum das Gerações
- 1 Milhão na Av. da Liberdade
- Protesto da Geração à Rasca
- Activar: Cidadanias para o Século XXI
- CADPP
- Indignados Lisboa
- Movimento Sem Emprego
- (d)Eficientes Indignados
- Rede Europeia Anti-Pobreza PT
- Greve Geral 22 de Março
- Site Conhecer a Crise
Mais temas: AQUI
Actualidade
Pessoais
- Arrastão
- Causa Nossa
- Jugular
- Ladrões de Bicicletas
- Córtex Frontal
- Info Alternativa
- Alon Feuerwerker
- José Roberto de Toledo
- Lucia Hippolito
- Ricardo Noblat
- Altino Machado
- Ribamar Bessa Freire
- Carta Maior
- Carta Capital
- Revista Brasileiros
- Blog do Planalto
- Blog do Senado
- Agência Senado
- Agência Câmara Ambiente
- Agência Brasil Ambiente
- Embaixada de Portugal no Brasil
- Embaixador Português em França
- Marcos Palmeira
- Mércio Gomes
- Lindomar Padilha
- Paulo Suess
- Tupiniquim
- Funai
- Funasa
- Mongabay
- Núcleo Cultura Política AM
- Terra Magazine
- Página 20
- O Eco
- G1 Amazonas
- Globo Amazônia
- Globo Natureza
- Portal Amazônia
- Blog Eco Verde
- Envolverde
- The Guardian Environment
- HuffingtonPost Green
- Climate Debate Daily
- Sciense Daily Environment
- Science Blogs
- Beyond Brics
- Paulo Roberto de Almeida
- José Paulo Kupfer
- Paul Krugman BR
- Simon Schwartzman's Blog
- New Security Beat Blog
- Blog do Velho Mundo
- Project Syndicate
- The Distributist Review
- New Economics Blog
- The Correspondent Blog
Pessoais
Mundanidades
Informação
- Boing Boing
- Big Browser
- BlogRunner
- Press Display
- Press Gazette
- Guia de Mídia
- UOL Jornais
- Global Report
- Drudge Report
- Memeorandum
- World News Feed
- World Politics Review
- RFI em Português
- TED Blog
- Column Five Media
- The Big Picture
- In Focus
- Olhar sobre mundo
- NYT Lens Blog
- Light Box
- Photoblog MSNBC
- PressEuropa
- PNETeconomia
- Mashable
- Techcrunch
- Slate
- Business Insider
- Der Spiegel
- News Feed Time
- TrendLand
- Salon
- Rádio Câmara
- CBN Rádio
Literatura
Ambiente
- Al Gore Blog
- BBC Environment News
- Best Green Blogs
- Blog do Planeta Sustentável
- Blog of the Nature Conservancy
- Climate Change AlertNet
- CNN Earth's Frontiers
- David Boyle Real Blog
- Dot Earth
- EcoDesenvolvimento
- Ecopolítica do Sérgio Abranches
- Ecosfera
- EcoTretas - Verdades Inconvenientes
- Envolverde
- Fórum Social Mundial BR
- Green Blog NY Times
- Green Home
- Green Savers PT
- Grist
- Guardian Environment Blog
- Inhabitat
- Jornal do Meio Ambiente
- Mercado Ético
- Mother Nature Network
- Mother Nature News
- Myoo Expeditions
- NewScientist Blog
- No Impact Man
- Novos Rurais
- NY Times Environment
- Página 22
- Ready Made
- Reuters Environment Blog
- Rio + 20
- Rio + 20 Radar
- Rio + 20 Congresso Virtual
- SHFT - Culture of Environment
- Skeptical Science
- Sustainable Affairs
- Terra Gaia - Agência de Ambiente e Sustentabilidade
- The Daily Green
- The Eco Sistemas Blog
- The Ecologist
- The Environmentalist
- The New Economics Foundation
- Vida Simples
- World Economic Forum
- Yahoo! Green
- Yale Environment 360
- Yes! Magazine
- Zen Habits
Economia
- BR - Cláudio Shikida do Ibmec-MG
- BR - Crise e Oportunidades
- BR - Eco-Finanças
- BR - Guilherme Barros
- BR - Ladislau Dowbor
- BR - Bresser Pereira
- BR - Mercado Ético
- BR - Poder Econômico
- BR - Rio+20 MMA
- BR - Thaís Herédia
- Financial Times
- INT - Blog do FMI
- INT - CEPR Center for Economic and Policy Research
- INT - Economic Principals
- INT - Economy URLs
- INT - Eurozone Crisis Live
- INT - Freakonomics Blog
- INT - Hazel Henderson
- INT - New Economic Thinking
- INT - Nouriel Roubini
- INT - Paul Krugman
- INT - Paul Krugman na Folha
- INT - The National Bureau of Economic Research
- INT - Triple Crisis
- INT - Vox: Global Crisis Debate
- INT - Yanis Varoufakis
- Le Monde Diplomatique PT
- PT - Areias dos Dias
- PT - Conhecer a Crise
- PT - Desmitos
- PT - Dinheiro Vivo
- PT - Economia e Finanças
- PT - Empréstimo e Ajuda
- PT - Eugénio Rosa
- PT - Mãos Visíveis
- PT - Portuguese Economy PE Probe
- PT - The Portuguese Economy
- PT - Visto da Economia
- The Economist
Jornalismo
Luso-Brasilatinidades
Brasil
América Latina
- Kenneth Rapoza - BRIC Breaker
- Shannon O'Neil - Latin America Moment
- Foreign Policy - Latin America
- The Economist – Americas View
- The Latin Americanist
- Xfinity - Latin America
- Adital - Notícias da América Latina
- Pátria Latina
- Agence France Presse – Latin America
- DW-World - Brasil
- RFI Brasil
- na Aljazeera
- na BBC
- na CNN
- no Financial Times
- no The New York Times
- Bloomberg – Latin America
- BMI: Emerging Markets Monitor – See Latin America
- COHA - Council on Hemispheric Affairs
- COHA Forum Blog
- Brasil Econômico
- Política Externa
- Rio 2016
- COP15 Rio: Sustainable Development
- WEF: Latin America 2011 - Rio
- Blog do WEF
- Blog Nuestra America
Lusofonias
- Agência Brasileira de Cooperação
- Blog Inst. Intern. Língua Portuguesa
- Blog ePORTUGUÊSe
- Buala.org
- Casa da América Latina
- Casa do Brasil
- Consulado do Brasil em Lisboa
- CPLP
- Conexão Lusófona
- Embaixada do Brasil em PT
- Fundação Luso-Brasileira
- FESTin
- Feiras Literárias dos Países Lusófonos
- Instituto Camões
- Lusofonia.com
- Memórias de África e do Oriente
- MIL Mov. Lusófono
- Museu da Língua Portuguesa
- Observatório da Língua Portuguesa
- Portal da Lusofonia
- Próximo Futuro
- Rádio Onu
- Revista Pessoa - Literatura Lusófona
Portugal
- 100 Reféns
- 31 da Armada
- 5 Dias
- 5 Para a Meia-Noite
- A Causa Foi Modificada
- A Montanha Mágica
- A Natureza do Mal
- A Terceira Noite
- A Torto e a Direito
- Aba de Heisenberg
- Abrupto
- Activismo de Sofá
- Adeus Lenine
- Albergue Espanhol
- Almocreve das Petas
- Arte Capital
- Aspirina B
- Avatares de um Desejo
- Aventar
- Bandeira ao Vento
- Beinternacional
- Bibliotecário de Babel
- Bic Laranja
- Blasfémias
- Blog 19
- Blog de Direita
- Blog de Esquerda
- Blogo Social Português
- Blogue dos Cafés
- Boaventura Sousa Santos
- Bomba Inteligente
- Cadeirão Voltaire
- Caminhos da Memória
- Cibertúlia
- Cidadania LX
- Cinco Dias
- Clube das Repúblicas Mortas
- Complexidade e Contradição
- Controversa Maresia
- Corta-Fitas
- Câmara dos Comuns
- Da Literatura
- De Rerum Natura
- Delito de Opinião
- Der Terrorist
- Desesperada Esperança
- Dias Que Voam
- Edição Extra
- Educação do Meu Umbigo
- Elevador da Bica
- Entre as brumas da memória
- Ephemera
- Escrita Política
- Esquerda Republicana
- Esquerda.net
- Estudos Sobre o Comunismo
- FB Leaks
- Ferreira Fernandes
- Forte Apache
- Fumaças
- Fórum TSF
- Garcia Pereira
- Hoje há Conquilhas
- Horas Extraordinárias
- Indústrias Culturais
- Inimigo Público
- Instante Fatal
- Irene Pimentel
- Janela na Web
- Jazza-me Muito
- JornalismoPortoNet
- José Adelino Maltês
- João Pereira Coutinho
- Lei Seca
- Letra de Forma
- Lisboa SOS
- Lisbon Photos
- Luz de Lisboa
- Léxico Familiar
- Ma-schamba
- Machina Speculatrix
- Mainstreet
- Mais Valias
- Manual de Maus Costumes
- Manuel António Pina
- Mar Salgado
- Margens de Erro
- Mas Certamente que Sim!
- Massa Monetária
- Meditação na pastelaria
- Menina Limão
- Miguel Vale de Almeida
- Minoria Relativa
- O Cachimbo de Magritte
- O Carmo e a Trindade
- O Cheiro dos Livros
- O Diplomata
- O Insurgente
- O Jacarandá
- O Jansenista
- O Jumento
- O MacGuffin
- O País do Burro
- O que fica do que passa
- O Tempo das Cerejas
- Origem das Espécies
- Ouriquense
- Pegada
- Perspectiva política
- Peão
- Pobreza na Imprensa
- Pobreza na imprensa
- Portugal dos Pequeninos
- Portugal Uncut
- Próximo Futuro
- Rede Europeia Anti-Pobreza PT
- Resistir
- Ricardo Araújo Pereira
- Rua Direita
- Rui Tavares
- Sena Santos
- Senatus
- Sinusite Crónica
- Sociologias
- Sol de Esquerda
- Sorumbático
- Sound + Vision
- Standard's & People, Pá!
- Suction with Valcheck
- União de Facto
- Vento Sueste
- Vias de facto
- Vicente Jorge Silva
- Vida Breve
- Vidas Alternativas
- Zita Seabra
- Água Lisa
- É Tudo Gente Morta
Brasil
- 100 Meias Confissões
- A Pública
- Agência Notícias das Favelas
- Alcilene Cavalcante
- Alcinéa Cavalcante
- Alexandre Soares Silva
- Alma Carioca
- Altamiro Borges
- Aspásia Camargo
- Augusto Nunes
- Avenida Copacabana
- Bala Perdida
- Balaio do Kotscho
- Barão de Itacaré
- Biblioteca Diplô
- Blog da Dilma
- Blog da Liderança do PT no Senado
- Blog da Marli Gonçalves
- Blog da Mona Dorf
- Blog da Raquel Rolnik
- Blog da Renata Camargo
- Blog da Vera Magalhães
- Blog do Aluízio Amorim
- Blog do Ariel Palacios
- Blog do Assis Ângelo
- Blog do Bosco Rabello
- Blog do Favre
- Blog do Fernando Rodrigues
- Blog do Gabeira
- Blog do Idelber Avelar
- Blog do Josias de Souza
- Blog do Kennedy Alencar
- Blog do Marco Weissheimer
- Blog do Mello
- Blog do Moreno
- Blog do Murilo
- Blog do PV
- Blog do Ricardo Setti
- Blog do Rovai
- Blog do Sakamoto
- Blog do Sidney Rezende
- Blog do Sirkis
- Blog do Tarso
- Blog do Villas-Bôas Corrêa
- Blog do Zé Dirceu
- Blog Poder Online
- Blog São Paulo Antiga
- Bolsa Família
- Brainstorm9
- Brasília, Eu Vi
- Café com a Presidenta
- Caros Amigos
- Catatau
- Charges.com
- Chico Bruno do Amapá
- Claudio Humberto
- Cloaca News
- CMI Brasil
- Coluna da Mônica Bergamo
- Coluna do Ferreira Gullar
- Coluna do João Ubaldo Ribeiro
- Coluna do Leonardo Boff
- Coluna do Nelson Motta
- Coluna do Ricardo Boechat
- Coluna do Ruy Castro
- Coluna Dora Kramer e Boris Casoy
- Congresso em Foco
- Conversa Afiada
- Copacabana Toledo
- Corrêa Neto
- Daniel Piza
- Data Popular
- Democracia & Política
- Desabafo do Brasil
- Digestivo Cultural
- Duas Fridas
- Eduardo Carvalho
- Emir Sakamoto
- Farol para Abrolhos
- Fundação Perseu Abramo
- Gramsci e o Brasil
- Interney do Edney Souza
- Jornal do Lúcio Flávio Pinto
- José Paulo Kupfer
- José Roberto de Toledo
- José Simão
- João Ubaldo Ribeiro
- Justiça Brasil
- Kibe Loco
- Laurentino Gomes
- Leituras do Mário Marona
- Letras & Leituras
- Luis Nassif Online
- Luiz Claudio Cunha
- Luís Fernando Veríssimo
- Maquiavel
- Marco Weissheimer
- Maria Frô
- Marina Silva
- Marina W.
- Megafone
- Mingau de Aço
- Miriam Leitão
- Monkey News
- Mulheres no Poder
- O Biscoito Fino e a Massa
- O Escrevinhador
- O Incrível Exército Blogoleone
- Observador da Bolha Imobiliária BR
- Observatório da Imprensa
- Oleo do Diabo
- Opera Mundi
- Os Amigos do Presidente Lula
- Outras Palavras
- Outras Palavras 2
- Overmundo
- Paraná Blogs
- Paulo Coelho
- Paulo Moreira Leite
- Pedro Alexandre Sanches
- Pensar Enlouquece
- Porfírio Livre
- Portal Café Brasil
- Portal Vermelho
- Radar 55
- Radar Global
- Radar Político
- Rede Brasil Atual
- Reinaldo Azevedo
- Revista Forum BR
- Revista Meia Um
- Revista O Retrato do Brasil
- Revista Raiz
- Rio Antigo
- Rio em Disco
- Saraiva Conteúdo
- Sebastião Nery
- Sul 21
- Sérgio Leo
- Síndrome de Estocolmo
- The Piauí Herald
- Tiago Dória
- Tijolaço do Brizola Neto
- Todo Prosa
- Todo Prosa
- Transparência Excelências
- Varal de Ideias
- Vigna Maru
Mundo
- Aguas Internacionales
- Al Jazeera Documentaries
- AlertNet
- Andrew Sullivan
- Battleland
- BBC Global Economy
- BBC Inside Europe
- Big Think
- Blog do Chacra: de Beirute a NY
- Blog do David Rothkopf
- Blog Post
- Brussels Blog
- Buala.org
- CBS 60 Minutes
- CNN Freedom Project: Ending Modern-Day Slavery
- Dá Fala
- El Minotauro
- Era Uma Vez na América
- Era Uma Vez Na América
- Foreign Affairs
- Generación Y
- Good Morning
- Guardian New Europe Blog
- Guiné-Bissau - Blog do Aly Silva
- Herejias y Caipirinhas
- How Photographers See The World
- Ilya Yashin da Rússia
- John Love's Blog
- Kaos En La Red
- Keiser Report
- Le Blogs du Diplo
- Michael Geist Blog
- Nawaat de Tunisie
- New York Daily Photo
- NYT The Lede
- Paul Krugman
- Periodismo Humano
- Podcast Faz Uma
- Political Ticker
- Povo de Bahá
- Pululu
- Reuters Photographers Blog
- Swampland
- The Agitator
- The Atlantic Wire
- The Bureau of Investigative Journalism
- The Globe and Mail
- Trivial Matters
- White House Blog
- Women's Rights - TrustLaw
- Yanis Varoufakis
+
- A Cidade das Mulheres
- A Continuous Lean
- A Daily Dose of Architecture
- A Procura de Nós
- A Vida Portuguesa
- Adriana Lisboa
- Ads of the World
- Alguns Momentos
- Alice Vieira
- Almanaque da República
- An Indian Summer
- Ana de Amsterdam
- Andrew Cusack
- Antologia do Esquecimento
- António Jorge Gonçalves
- Apartment Therapy
- As Folhas Ardem
- As Penas do Flamingo
- Azul Cobalto
- Bad Banana Blog
- Barnabé
- Bicho Carpinteiro
- Blog do Chacal
- Blog do Tom Zé
- Blog do Xexéo
- Blog dos Festivais de Verão 2011
- Blog TSF Músicas
- Bruno Aleixo
- Bruno Nogueira
- Cables from Estoril
- Carrinho de Choque
- Casa de Cacela
- Chove, Chove
- Clube dos Criativos
- Coisas do Arco da Velha
- College of Humor
- Combustões
- Consultório Poético
- Copenhagen Cycle Chic
- Corvos & Caravelas
- Creative Roots
- Crítica na Rede
- Da Literatura
- Daily Dose of Imagery
- Dark Roasted Blend
- David Byrne's Journal
- DHnet Direitos Humanos na Internet
- Dias Felizes
- Divas & Contrabaixos
- Dona Bovary Vê Telenovelas
- Drops Culturais
- Duas Brasileiras em Terras Lusas
- e-Museu
- Edição Limitada
- Estoriadores.com
- Estrolábio
- Eugénia In the Meadow
- Everyone Forever
- Festivais do Brasil
- FFFFound
- Ficheiros Secretos do Luís Osório
- Fora de Série
- Forsit da Olivia
- Fugas
- Funny or Die
- Futebol é Literatura
- Fólio Exemplar
- Garfadas Online
- Gastrossexual
- Helena e Pedro
- HiloBrow
- Hospedaria Camões
- Hotel Babilónia
- Imaginary Foundation
- Indecision Forever
- Interlúdio
- Inútil Revista
- Jonasnuts
- João Nunes
- Lena d'Água
- Ler BD
- Liga Aleixo
- Linha de Cabotagem
- Lisboa Desaparecida
- Lua na Weblog
- Lugar Comum
- Maria Guedes
- Mel com Cicuta
- Moska aksoM: Reflexos e Reflexões
- Motel Moka
- MPB - Biscoito Fino
- MPB - MPB.com
- MPB - Radar MPB
- MPB - Trama
- MPB - Ziriguidum
- Mundo Perfeito
- Museu da Pessoa
- My Marrakesh
- Nos Degraus de Laura
- Nuno Artur Silva
- O Alfaiate Lisboeta
- O Grito, o Olhar e o Nó Cego
- O Melancómico
- O Silêncio dos Livros
- Obra em Progresso
- Obvious
- Olissipo
- Palavras da Tribo
- Panoramio
- Pas Un Autre
- Pedro Martinelli
- Pedro Rolo Duarte
- Projecto "Produção Cultural no BR"
- Prova Oral
- Reasons To Hate Brazilians
- Renovar a Mouraria
- Retalhos de Bem-Fica
- Revista Continente
- Riacho Doce
- Ricardo Lombardi
- Rua das Pretas
- Salvo Erro
- Saudade: We Hate Tourism Tours
- SkyscraperCity XL
- StoryTouch
- Sundance Festival Blog
- Swiss Miss
- T Magazine Blog
- Take Your Chance, Be The Change
- The Art of Storytelling
- The Coffee Traveler
- The Heart is a Lonely Hunter
- The Sartorialist
- The Sweet Beet
- There's Only 1 Alice
- Today and Tomorrow
- Trend Hunter
- Um Blog Sobre Kleist
- Urban Sketchers
- Vera Vilhena
- Vida de Casado
- W Magazine
- WorldCat - Bibliotecas do Mundo
Manauara
- Amazon Film Festival
- Amazonas Potencial Económico
- Barco PAI
- Copa Manaus 2014
- Festival de Jazz do Amazonas
- Festival de Opera do Amazonas
- Jornal A Crítica
- Jornal Amazonas Em Tempo
- Jornal CBN Manaus
- Jornal Diário do Amazonas
- Jornal Maskate
- Manaus Copa 2014
- Manaus Cult
- Manaus Samba
- Perfeitura de Manaus
- Portal Manaus Online
- SDS-AM - Secretaria Estado MADS
- Secretaria da Cultura AM
- Sindicato dos Jornalistas do Amazonas
- Tempo Manaus
- Virada Manaus
- Visit Amazonas
Amazônia
- Amazônia Legal
- Ambiente Já!
- Ana Medina
- Ass. Brasileira de Antropologia
- Blog da Funai
- Blog do ISA Instituto Socioambiental
- Blog do Museu do Índio
- Blog Novas Ideias para a Amazônia
- CIMI
- FAO Brasil
- FAS Amazonas
- FestCineamazônia
- Frente em Defesa da Amazônia
- Fundo Amazônia
- Fórum Amazônia Sustentável
- Gabriel Elizondo
- Imazon
- Instituto Chico Mendes
- IPAAM - Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas
- IPAM - Inst.Pesquisa Ambiental AM
- ISA Instituto Socioambiental
- Min. Meio Ambiente
- O Eco Amazônia
- Observatório do REDD no Brasil
- Pedro Agostinho da Silva
- Rede Povos da Floresta
- Revista Amazônia
- Revista Pororoca
- SOS Florestas
- TEDxAmazônia Blog
- Versos Bárbaros
- Xingu Para Sempre
- Xingu Vivo
Tupiniquim
- Acampamento Revolucionário Indígena
- Acção dos Jovens Indígenas de Dourados
- Ailton Krenak
- ANAI - Ass. Nacional de Ação Indigenista
- Articulação Xingu Araguaia
- Associação Brasileira de Antropologia
- Biblioteca Digital do CTI
- Biblioteca índios do Brasil
- CIMI - Conselho Indigenista Missionário
- COIAB - Coordenação das Organizações Indigenas
- COMIN - Conselho de Missão entre Índios
- Comissão Pro Yanomami
- CTI - Centro de Trabalho Indigenista
- Daniel Munduruku
- Eliane Potiguara
- Encontro de Culturas
- Famaliá - Culturas Populares e Tradicionais
- Funai
- Funasa
- Graça Graúna
- GTA - Grupo de Trabalho Amazônico
- Guarani Roguata
- Guarani Ñanduti Rogue
- Guaranis - Associação Nhe´ê Porã
- Gurarani Grande Povo
- IEPE - Instituto de Pesquisa e Formação Indígena
- Ikorê - Angela Pappiani
- INBRAPI - Inst.Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual
- Inst.Indígena Maiwu do Mato Grosso
- Instituto Uka
- ISA - Instituto Sócio-Ambiental
- Jornal Porantim - CIMI
- Kanindé
- Línguas Indígenas 2000
- MPF - Índios e Minorias
- Museu do Índio
- NEPPI - Núcleo de Estudos e Pesquisas das Questões Indígenas.
- NHII - USP Núcleo de História Indígena e Indigenismo
- Olivio Jekupé
- OPAN - Operação Amazônia Nativa
- Pajé Filmes
- Palavras Criadoras
- PINEB - Programa de Pesquisas sobre Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro
- Portal Cedefes
- Povo Guarani
- Povo Kaingang
- Povo Suruí
- Programa de índio.org
- Rede Povos da Floresta
- Revista O Mensageiro - CIMI
- Rádio CIMI - podcasts
- Rádio Indígenas de Dourados
- Rádio Potyrô
- Secr. Estado AM para Povos Indígenas
- Teko Arandu
- Tribo do Guaraná
- Trilhas de Conhecimentos
- Xingu-Otomo
- Y Ikatu Xingu
- Yawanawa Project
- Yuxinawa
- Índio Educa
- Índio Xohã Karajá
- Índios Online
MA
- MA - Amazonas in Sampa
- MA - Amazonas Notícias
- MA - Blog da Floresta
- MA - Blog do Marcos Santos
- MA - Blog do Rocha
- MA - Blog do Ronaldo Tiradentes
- MA - Blog do Sarafa
- MA - Blog do Vereador Lucena
- MA - Blog do Vereador Massami
- MA - Deputado Marcelo Ramos
- MA - Diário de Um Juíz
- MA - Jornal Cara Limpa do Eirunepé
- MA - Jussara Pordeus
- MA - Lauris Journalist
- MA - Manaus Jurídica
- MA - Nejmi Aziz
- MA - O Malfazejo
- MA - O Outro Lado da Moeda
- MA - Pedrinho Aguiar
- MA - Portal do Holanda
- MA - Repórter AM
- MA - Simão Pessoa
- MA - SindiReceita Manaus
PA
- PA - Academia dos Poeta Paraenses
- PA - Airton Faleiro
- PA - Amazônia Em Foco
- PA - Ana Júlia
- PA - Blog da Profª Edilza de Souza
- PA - Blog do Açaí Belém
- PA - Blog do Estado do Tapajós
- PA - Blog do Manuel Dutra
- PA - Caneta Sem Fronteira
- PA - Cartas do Lúcio Flávio Pinto
- PA - Chico Alencar
- PA - Farol do Tapajós
- PA - Fórum BR-163
- PA - Jeso Carneiro
- PA - Luciaana Capiberibe
- PA - Língua Ferina
- PA - Marcos Quinan
- PA - Marinor Brito
- PA - Michel Pinho
- PA - Mutirão Para a Amazônia
- PA - O Furo
- PA - Paes Loureiro
- PA - Portal Buré
- PA - Portal NoTapajós
- PA - Projecto BR-163
- PA - Telma Monteiro
- PA - Todos Com LFP
- Jornal Diário do Pará
- Jornal Tribuna da Calha do Norte
- Portal G1 Pará
AC
- AC - Ambiente Acreano
- AC - An American in Acre
- AC - Deputada Perpétua Almeida
- AC - O Acre Existe
- AC - Moisés Diniz
- AC - SOS Amazonia
- AC - Jornal A Gazeta do Acre
- AC - Portal ContilNet
- Agência de Notícias do Acre
- Agência Amazônia
- Portal "A Gazeta.Net"
- Portal Ac24horas
- AC - Banzeiro-Notícias do Acre
- Jornal "A Tribuna"
- Jornal "A Gazeta"
- Jornal "O Rio Branco"
- Jornal "Página 20"
- Voz do Acre - CZS
- Tribuna do Juruá - CZS
- Tarauacá - Blog do Accioly
- Tarauacá - Rádio Comunitária Nova Era
- Tarauacá - Raízes e Tronqueiras do Batista
- Tarauacá Agora
- Tarauacá Notícias
- Tarauacá - Dr.Rodrigo Damasceno
- Jordão - Jordão Agora
- Jordão - Fala, Jordão!
- Revista Amazônia S/A
- Blog do Altino
- Blog do Toinho Alves
- Blog Ecodebate
- Blog do Marky
- Blog do Leonildo Rosas
- Blog do Lindomar Padilha
- Blog do Valterlucio-DF
- Blog do Acreucho
- Blog do Pitter Lucena
- Blog do Venícius
- Blog do Braña
- Blog do Luiz Calixto
- Francisco Costa - Repórter 24 horas
- Nayanne Santana - Jornalista
- Rede Reservas Extrativistas
- BiodieselBR
- Alma Acreana - Isaac Melo
- Diário de um acreano
- Sindicato de Jornalistas do Acre
Sites de Notícias do Acre
Guia PT
- Antena 1 - Alma Lusa
- Antena 1 - Debates
- Antena 1 - Entrevistas da MªFlor Pedroso
- Antena 1 - Fado Falado
- Antena 1 - O Esplendor de Portugal
- Antena 1 - Ondas Luisianas
- Antena 1 - Vozes da Lusofonia
- Araguaia
- Legislativas 2011 RR
- Legislativas 2011 RTP
- Legislativas 2011 SIC
- Legislativas 2011 TSF
- Legislativas 2011 TVI24
- RTP - Avenida da Liberdade
- RTP - Prós e Contras
- RTP/Antena 1 - Hora de Fecho
- Rádio Amália
- Rádio Comercial - Manhãs da Comercial
- Rádio Radar - Podcast
- Rádio Renascença - Informação
- SIC - Espaços & Casas
- SIC - Jornal da Noite
- SIC - Negócios da Semana
- SIC - O Eixo do Mal
- SIC - Quadratura do Círculo
- SIC - Sociedade das Nações
- SIC- Expresso da Meia-Noite
- TSF - A Mesa do Canto
- TSF - A Playlist de...
- TSF - Bloco Central
- TSF - Emissão Em Directo
- TSF - Entrevista Política
- TSF - Fórum
- TSF - Gente Que Conta
- TSF - Governo Sombra
- TSF - Grande Reportagem
- TSF - Notas de Autor
- TSF - Reportagem TSF
- TSF - Terra-a-Terra
- TVI24 - A Torto e a Direito
- TVI24 - Combate de Blogs
- TVI24 - Livraria Ideal
- TVI24 - Nada de Cultura
- TVI24 - Prova dos 9
Guia BR
- Bom Dia, Brasil
- Jornal da Band
- Jornal da Globo
- Programa Aldeias Sonoras II - NetEduc
- Programa Biotônico
- Programa Brasil Urgente da Band
- Programa Conexão Repórter SBT
- Programa de Índio - Rádio Petroleira
- Programa do Moska
- Programa Espaço Aberto da Miriam
- Programa Frente e Verso
- Programa Manhattan Connection
- Programa Milênio
- Programa Música Brasileira na Uol
- Programa Observatório de Imprensa
- Programa Observatório Imprensa na TV
- Programa Ondas Latinas
- Programa ReporterEco
- Programa Roda Viva
- Programa Sempre Um Papo
- Programa Som Brasil
- Programas Globo News
- Radioagência Nacional
- Rede Amazônica
- Rede TV
- Rede TV News
- Rádio Alvorada PA/AM
- Rádio BandNews FM
- Rádio CBN
- Rádio CBN Manaus
- Rádio Cultura do AM
- Rádio Câmara
- Rádio Educadora
- Rádio Educação Rural Tefe AM
- Rádio Eldorado
- Rádio Estadão ESPN
- Rádio Inconfidência
- Rádio Nacional AM e Alto Solimões
- Rádio Parintins Online
- Rádio Sintonia Fina
- Rádio Sucupira
- Rádio Toada
- Rádio USP FM
- Rádio Web Manaus
- Rádios do Amazonas
- TV AmazonSat
- TV Amazônia TV
- TV Band
- TV Band Amazonas
- TV Brasil
- TV Cultura AM
- TV Câmara
- TV Globo
- TV Liberal - Canal 7
- TV Meio Ambiente
- TVT
+
- Sic Notícias
- TVI24
- RTP
- Band News FM
- CBN Manaus
- Rádio Inconfidência
- 4ªf a 6ªf - Rádio Toada
- 2ªf a 6ªf - Sinais
- 2ªf a 6ªf - Fórum TSF
- 2ªf a 6ªf - Tubo de Ensaio
- 2ªf a 6ªf - Mixórdia de Temáticas
- 3ªf - Contracorrente
- 4ªf - Prova dos 9
- 5ªf - Quadratura do Círculo
- 6ªf - Avenida da Liberdade
- 6ªf - Expresso da Meia-noite
- 6ªf - Governo Sombra
- sáb - Bloco Central
- sáb - Eixo do Mal
0 comentários:
Postar um comentário