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Projetos de vereadores de Manaus beiram a comédia

Posted: 23 de jul. de 2011 | Publicada por por AMC | Etiquetas: , ,

Leio no Diário do Amazonas:

Roupas brancas apenas para profissionais da saúde, criação de ‘pipódromo’, neutralizadores de odor para caminhões de lixo e leitura de versículos da Bíblia para conter a violência de estudantes. Apesar de parecerem absurdos, estes são alguns dos projetos de lei cômicos que tramitam nas comissões técnicas da Câmara Municipal de Manaus (CMM).



Com justificativas muitas vezes engraçadas, algumas propostas acabam sendo arquivadas por conta do mérito. O vereador com maior número de projetos inusitados é Massami Miki (PSL), que também é o 2º vice-presidente da Casa. Neste ano, ele apresentou três projetos “curiosos”. O mais cômico consiste na mudança da nomenclatura ‘gari’, considerada, segundo o projeto, discriminatória e ofensiva. Ele sugere a mudança do nome para ‘agente ambiental urbano’. Na justificativa, Miki também mostra que tem veia poética: “O gari (alcunha pejorativa) não é apenas um ser biológico, que precisa de condições materiais; ele é um ser de afetos, de desejos, de sentimentos e de paixões”.
Também muito engraçado é o ‘Pipódromo’ proposto pelo vereador Gilmar Nascimento. O projeto dele prevê a criação de áreas destinadas à prática de soltar pipa em todas as zonas da cidade. Nos locais, segundo a proposta, os cidadãos poderão participar de cursos e campeonatos de pipa, também conhecidas como ‘papagaios’.
Doutor Dênis (PTB) também apresentou um projeto para estudantes da rede pública municipal muito acima do peso. Seria uma proposta qualquer, se o autor não fosse um dos mais ‘gordinhos’ da CMM. O parlamentar justifica que uma pessoa obesa “sempre é deixada de lado na formação de uma equipe ou então sempre é a última a ser escolhida em um treinamento coletivo”.
Um dos mais cômicos é o “lixo cheiroso” da vereadora Socorro Sampaio (PP), que propõe a obrigatoriedade de instalação de sistema neutralizador de odores nos veículos coletores. Nos corredores da CMM, servidores e parlamentares brincam sobre as “fragrâncias” que serão utilizadas nos caminhões.
Roberto Sabino (PRTB), por sua vez, propõe que apenas médicos e profissionais da saúde usem uniformes brancos. O que será que os praticantes de religiões afro-brasileiras vão achar da ideia?

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