via Estadão
Hoje, em São Paulo, a ex-senadora Marina Silva anunciou oficialmente sua saída do PV, defendendo que os partidos devem abandonar velhas práticas.
Segue, na íntegra, o discurso de Marina no Encontro Por Uma Nova Política, realizado no Espaço Crisantempo:
Chegou a hora de acreditar que vale a pena, juntos, criarmos um grande movimento para que o Brasil vá além e coloque em prática tudo aquilo que a sociedade aprendeu nas últimas décadas”. Assim começava o convite para a grande aliança que, em 2010, propusemos à sociedade brasileira. E continuava dizendo que chegou a hora dos que querem viver num país melhor, reinventar o seu futuro no século 21. Que podemos alcançar a democracia que queremos. Que a distância entre o que somos e o que podemos ser não é tão longa se nos dispusermos a começar a caminhada.
Estamos aqui hoje para reafirmar que esta continua sendo a nossa palavra, que vale o que está escrito. Está nesta palavra dada a principal razão pela qual eu mesma e tantos companheiros estamos nos afastando do Partido Verde. Para manter nossa coerência e seguir em frente, em união com aqueles que, embora não se desligando do partido por diversas razões, permanecerão críticos e em consonância com o mesmo pensamento.
A experiência no PV serviu para sentir até que ponto o sistema político brasileiro está empedernido e sem capacidade de abrir-se para sua própria renovação. Se antes dissemos “chegou a hora de acreditar”, afirmo hoje: chegou a hora de ser e fazer, de nos movimentarmos em conexão com as redes e pessoas que expressam a chegada do futuro e o constroem na prática, no dia-a-dia.
A proposta de desenvolvimento sustentável é inseparável de uma política sustentável. Não podemos falar das conquistas de nosso país separando–as da baixa credibilidade do sistema político, dos desvios éticos tornados corriqueiros, da perplexidade da população diante da transformação dos partidos em máquinas obcecadas pelo poder em si e cada vez mais distantes do mandato de serviço que estão obrigados a prestar à população. A ideia de desenvolvimento não pode estar desvinculada da existência de um sistema político democrático consolidado, tanto na sua face representativa quanto na sua imprescindível dimensão participativa direta.
O resultado mais grave da perversão do sistema político é o afastamento das pessoas da Política com P maiúsculo, pela qual cada um pode ser parte das decisões públicas por meio de suas opiniões, sua palavra, suas propostas, seu voto bem informado e consciente. Quando a representação gerada por esse voto não expressa integralmente o compromisso de se dedicar ao bem comum, a democracia sai trincada, e essa ameaça afeta a todos nós e nosso direito a viver melhor, com mais justiça, mais qualidade de vida, com horizontes mais prazeirosos. Então, é preciso reagir e chamar mais e mais pessoas para um grande debate nacional sobre o nosso futuro.
É essa a causa que nos move e nos faz reconhecer, em primeiro lugar, que o propósito de levá-la adiante por meio do PV, na forma como ele hoje se estrutura, não foi possível. E, em segundo lugar, que não podemos relativizá-la para compor com uma cultura política que combatemos e que se mostra impermeável ao novo e ao sentido profundo da democracia.
Manter a coerência e seguir em frente, é o sentido de nosso gesto, repito. Não se trata de uma saída pragmática, com olhos postos em calendários eleitorais. Ao contrário, é a negação do pragmatismo a qualquer preço.
É uma reafirmação de compromissos e princípios. É uma caminhada verdadeira e esperançosa em direção ao nosso foco principal: sensibilizar as brasileiras e os brasileiros que se dispõem a sair do papel de meros espectadores a que vêm sendo condenados pelo atual sistema político para ser uma força transformadora. Força capaz de fazer sua vontade junto a um sistema político superado na sua essência, mas ainda no comando das instituições, tornando-as reféns de privilégios, de interesses setoriais, de alianças e posturas atrasadas, incompatíveis com os desafios que temos para este século.
Hoje, as pessoas se mobilizam por causas muito diferenciadas, se manifestam pela internet, mas tem dificuldades de se integrar, de amalgamar suas diferentes preocupações num grande projeto de país, impulsionado pelo desejo de um salto civilizatório que só acontecerá se interrompermos a trajetória de degradação social e ambiental que é, infelizmente, uma das principais marcas de nossos tempos.
Junto-me a todos que se identificam com esse pensamento, para fazer chegar o momento da integração. De inventar outra cultura política para nosso futuro. Vamos discutir democracia, educação, desenvolvimento, sem as amarras das ambições de poder como um fim em si mesmo, que diminuem e pervertem os sonhos e as intenções.
Não se trata de negar as instituições de Estado e o sistema representativo. Sabemos de sua importância e de seu papel, mas não podemos fechar os olhos para seus desvios. Devemos exigir que saiam de suas velhas práticas e acordem para o presente. Para isso, a sociedade brasileira precisa recuperar a sua iniciativa no campo político, construir coletivamente sua vontade e fazê-la valer.
Nosso debate, hoje, não pode ser o das eleições de 2014. As eleições de 2010 tiveram o papel de fazer a luta socioambiental abrir suas janelas e portas para a sociedade. Fizeram com que milhões de pessoas escolhessem uma proposta diferente. Agora é hora de ir mais fundo. A hora da verdade. Para nós e para a sociedade. Vamos nos reencantar com o nosso potencial para mudar o que precisa ser mudado e preservar o que precisa ser preservado.
Na campanha de 2010 dissemos que deveríamos “ir além dos limites impostos pela falta de grandeza dos interesses e costumes de alguns políticos que se acomodaram à lógica do poder pelo poder, que se tornaram incapazes de assumir plenamente os desafios do presente”. Essa também continua sendo a nossa palavra. Não era vento, não era circunstância, era de fato nossa proposta de Política e de Vida e por ela continuaremos a nos guiar, não importam quais sejam as dificuldades, as maledicências, as armadilhas, as ofertas para deixar por menos.
Como alguém já disse, o ideal que move as pessoas para melhorar o mundo em que vivem, e onde no futuro outros irão viver, deve estar na popa e não na proa, a nos impulsionar para o futuro. Não é hora de ser pragmático, é hora de ser sonhático e de agir pelos nossos sonhos.
*discurso de Marina Silva
(...)
A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou oficialmente na tarde desta quinta-feira (07/07), em São Paulo, que deixou o Partido Verde (PV). Sua saída, porém, pode indicar o nascimento de uma nova sigla e de um movimento que terá como base os princípios "Verde e Cidadania".
Marina, durante o seu pronunciamento, afirmou que a saída não é o fim, mas o início de uma nova fase. Ela também negou que a saída tenha fins somente políticos. “Não se trata de uma saída pragmática com olhos postos em calendários eleitorais”, disse. “É preciso reagir e chamar mais e mais pessoas para um debate sobre nosso futuro”, afirmou ela.
A ex-senadora teve o apoio de Guilherme Leal, seu companheiro na chapa durante as últimas eleições, e o deputado federal Alfredo Sirkis (RJ) que também anunciaram sua saída do PV. O ex-deputado Fernando Gabeira também pode deixar o partido.
Os rumores de que Marina e seu grupo aliado deixariam o PV começaram a surgir no final de junho devido à divergências internas com a presidência do partido. Gabeira e Sirkis apoiaram a decisão de Marina Silva e criticaram os rumos do PV. Eles também defenderam a criação do movimento "Verde e Cidadania", ainda sem data definida para ser lançado.
Alfredo Sirkis afirmou que o movimento a ser criado não será contra o Partido Verde. “É um transbordamento do que aconteceu em 2010", definiu. Ele disse que, nas próximas eleições municipais de 2012, o movimento poderá apoiar alguns candidatos, mas que ainda não será o momento de criar um novo partido. “Já tivemos pedidos no Congresso de deputados querendo mudar em virtude da postura de Marina Silva”, disse, sem citar nomes.
Em nota, o Partido Verde afirmou que está passando pela primeira grande crise de crescimento, assim como outros partidos e criticou a “polêmica artificialmente inflada sobre a falta de democracia interna”. Segundo a nota, estão programadas atualizações programáticas e elas ocorrerão no tempo oportuno”.
Código Florestal
A ex-ministra do Meio Ambiente provocou polêmica, ao lançar, no início de junho, uma campanha que pretendia coletar um milhão de assinaturas contrárias ao texto do novo Código Florestal. Marina apresentou o abaixo-assinado durante a reunião do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável. Segundo a ex-ministra, o esforço de coletar um milhão de assinaturas contra o código e de organizar manifestações públicas seria fundamental para dar respaldo àqueles que decidirão sobre a forma como o novo código será aprovado. “Devemos fazer um esforço para dar sustentabilidade política aos senadores para que mudem o projeto”, enfatizou Marina. “E se não der, vamos dar sustentabilidade política para que a presidenta Dilma o vete”, declarou Marina, na ocasião.
publicado no Globo Rural
Sirkis: debandada do PV não é racha, é transbordamento
O deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ), que se licenciou de suas funções partidárias para acompanhar o grupo da ex-senadora Marina Silva, negou que a debandada da sigla simbolize uma cisão. "Não é um racha, é um transbordamento", disse.
Em seu discurso de apoio ao movimento suprapartidário criado por Marina, o deputado afirmou que o PV não suportou "a grandiosidade" da votação que a ex-candidata à Presidência da República recebeu em 2010. "O partido não foi capaz de se construir em cima de seu próprio sucesso", acrescentou.
O deputado, que não deixará a legenda para não comprometer seu mandato, lembrou que Marina teve 20 milhões de votos, mas que o partido não soube lidar com isso e se recusou a implementar as mudanças internas com as quais se comprometeu. Para Sirkis, o "PV de 2011 não podia ser mais o PV de 2009". "Nos leva à conclusão de que o PV não é capaz de dar perspectiva a esses 20 milhões de votos", afirmou.
Em seu discurso, o deputado disse que o PV se prendeu às "mesquinharias" da política e o comparou a uma repartição pública. "(O PV) é um cartório falido, com um presidente com aspirações vitalícias, que nem no Oriente Médio tem sobrevivido", ironizou, se referindo a José Luiz de França Penna.
O ex-presidente do diretório estadual de SP do PV, Maurício Brusadin, afirmou que o grupo de Marina "tentou de tudo" para democratizar a sigla, mas enfrentou resistências da ala contrária às mudanças. "Achávamos que o PV era um partido diferente. Infelizmente, depois das eleições, o PV que saiu como partido preferiu voltar a ser legenda", criticou.
publicado no Estado de S.Paulo
(...)
Carta de Desfiliação enviada à direção do Partido Verde
«Chegou a hora de acreditar que vale a pena, juntos, criarmos um grande movimento para que o Brasil vá além e coloque em prática tudo aquilo que a sociedade aprendeu nas últimas décadas, experimentando a convivência na diversidade, a invenção de novas maneiras de resolver problemas solidariamente, indo à luta à margem [das estruturas burocráticas] do Estado para defender direitos, agindo em rede, expandindo e agregando conhecimento sobre novas formas de fazer, produzir, gerar riquezas sem privilégios e sem destruição do incomparável patrimônio natural brasileiro».
Esse texto, que abre o documento “Juntos pelo Brasil que queremos – diretrizes para o programa de governo”, expressa a motivação do grupo de pessoas que assina esta carta ao ingressar no Partido Verde e que tinha na candidatura de Marina Silva à Presidência da República a oportunidade de ampliar essas ideias e dialogar com a sociedade.Participamos, ao longo dos últimos 22 meses, da vida partidária com a expectativa de colaborarmos para colocar em prática os três compromissos que marcaram a entrada da Marina no partido: a candidatura própria à Presidência da República, a revisão programática e a reestruturação estatutária.Apesar das dificuldades próprias de uma candidatura dessa envergadura, e algumas geradas por resistências internas a um projeto efetivamente autônomo, realizamos uma campanha ampla, que envolveu a militância do partido e a colaboração de inúmeras pessoas da sociedade que encontraram na candidatura um meio de expressão e de representação de desejos e esperança.Depois de um resultado expressivo na eleição, entendíamos que era o momento de aproximarmos ainda mais o PV desse legado, incorporando na prática do partido propostas como uma nova forma de fazer política, o diálogo horizontal com a sociedade por meio de redes sociais – digitais ou não, a sustentabilidade como valor central para um projeto de desenvolvimento e muitas outras que receberam ampla adesão social.Chegamos nesse momento em que reconhecemos que não é possível trilhar esse caminho dentro do PV. As resistências internas, que durante a campanha eram veladas e pontuais, expressaram-se claramente na sua totalidade. A direção do partido, em sua maioria, disse não à democratização de suas estruturas institucionais, ao diálogo com a sociedade e a um projeto autônomo de construção partidária.Acreditamos que essas propostas não podem ficar enclausuradas em estruturas arcaicas de poder. Queremos resgatar as motivações originais desse projeto, agora participando da construção de uma nova política efetivamente democrática, ética, ecológica, participativa, inovadora e conectada com os desafios e oportunidades que o século 21 nos impõe.Pelas razões acima expostas, comunicamos à direção nacional do PV nossa desfiliação, juntamente com Marina Silva. Aos milhares de militantes do partido, estaremos sempre juntos na construção de um Brasil justo e sustentável.
Assinantes:
Adriana Ramos
André Lima
Bazileu Alves Margarido Neto
Guilherme Leal
João Paulo Capobianco
José Paulo Teixeira
Juarez de Paula
Luciano Zica
Marcos Novaes
Marina Silva
Miriam Prochnow
Pedro Ivo Batista
Ricardo Young
Roberto Kishinami
Rubens Gomes
Sérgio Guimarães
(...)
Para especialistas, Marina levará consigo votos que trouxe ao PV
Quando concorreu à Presidência da República pelo PV nas eleições do ano passado, Marina Silva conquistou o voto de quase 20 milhões de eleitores. Hoje, prestes a deixar a legenda, especialistas ouvidos pelo Estado observam que, provavelmente, quem perderá com a saída da ex-senadora será o partido.
"O PV vai perder os eleitores que a Marina conseguiu agregar nas eleições de 2010. Os votos não foram por causa das propostas do PV, foram por causa das qualidades pessoais dela", afirma José Álvaro Moisés, professor de ciência política da USP.
Para Moisés, o PV mostra uma enorme rigidez ao ser incapaz de absorver uma nova liderança com o perfil de Marina: "Jovem, mulher, de uma região menos desenvolvida do País". "Ela tem uma série de características que poderia agregar voto ao partido, mas eles não foram capazes de negociar para mantê-la."
O cientista político Leonardo Barreto foi mais duro ao criticar a legenda. Segundo ele, o PV é uma ficção política, pois não tem um padrão de correligionários. "Isso fica evidente quando vemos que, de um lado, o partido tem um político liberal, como o Fernando Gabeira e, de outro, um conservador, de uma família oligárquica, como o Zequinha Sarney."
De acordo com Barreto, a ex-senadora mostrou que tem um posicionamento incompatível com as práticas políticas tradicionais, não só no que diz respeito a uma agenda verde, mas também em questões éticas. "Hoje, não há uma legenda com as características que ela mostrou ter."
Novo partido. Na opinião de Geraldo Tadeu Monteiro, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), criar um novo partido seria a opção mais correta neste momento para o grupo de Marina, mas também a mais difícil. "Eles vão ter que fazer um longo trabalho de mobilização, coletar assinaturas, constituir diretórios estaduais e municipais...", observa.
Monteiro lembra ainda que nenhum político tem controle absoluto sobre os votos que conquistou em pleitos passados. Segundo ele, os 20 milhões de votos recebidos por Marina foram um capital que ela adquiriu numa circunstância específica, durante uma eleição polarizada, na qual ela se ofereceu como terceira via."O PV vai perder os eleitores que a Marina conseguiu agregar nas eleições de 2010. Os votos não foram por causa das propostas do PV, foram por causa das qualidades pessoais dela", afirma José Álvaro Moisés, professor de ciência política da USP.
Para Moisés, o PV mostra uma enorme rigidez ao ser incapaz de absorver uma nova liderança com o perfil de Marina: "Jovem, mulher, de uma região menos desenvolvida do País". "Ela tem uma série de características que poderia agregar voto ao partido, mas eles não foram capazes de negociar para mantê-la."
O cientista político Leonardo Barreto foi mais duro ao criticar a legenda. Segundo ele, o PV é uma ficção política, pois não tem um padrão de correligionários. "Isso fica evidente quando vemos que, de um lado, o partido tem um político liberal, como o Fernando Gabeira e, de outro, um conservador, de uma família oligárquica, como o Zequinha Sarney."
De acordo com Barreto, a ex-senadora mostrou que tem um posicionamento incompatível com as práticas políticas tradicionais, não só no que diz respeito a uma agenda verde, mas também em questões éticas. "Hoje, não há uma legenda com as características que ela mostrou ter."
Novo partido. Na opinião de Geraldo Tadeu Monteiro, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), criar um novo partido seria a opção mais correta neste momento para o grupo de Marina, mas também a mais difícil. "Eles vão ter que fazer um longo trabalho de mobilização, coletar assinaturas, constituir diretórios estaduais e municipais...", observa.
"Será que ela mantém esses votos? É natural que todo político sente em cima da votação na última eleição, mas isso não significa que nas próximas vai conseguir alcançar esse número", diz Monteiro.
publicado em O Estado de S.Paulo
Cf. também:
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