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1º Encontro de Comunicação Socioambiental do Amazonas

Posted: 21 de mar. de 2012 | Publicada por por AMC | Etiquetas:

Omar Aziz defende participação ativa do Amazonas na conferência Rio+20 

O governador do Amazonas, Omar Aziz, defendeu nesta quarta-feira, dia 21 de março, que os Estados da Amazônia tenham uma pauta própria em relação à política de sustentabilidade da região durante a conferência Rio+20.
As propostas regionais serão definidas na Carta da Amazônia, um documento que será construído em discussões conjuntas entre os governadores da região em diversos eventos regionais que antecedem a conferência marcada para o mês de junho, no Rio de Janeiro.
“Temos que dar um recado ao mundo na Rio+20: todos falam em preservação, mas até hoje o Estado do Amazonas não viu um real sequer sobre crédito de carbono, sobre ajuda humanitária ou sobre os problemas que enfrentamos dentro de nossas florestas”, pontuou o governador.
Omar Aziz falou sobre o assunto durante o 1º Encontro de Comunicação Socioambiental do Amazonas, realizado nesta quarta-feira, no Caesar Busines. O evento, que comemora o dia Mundial da Floresta, é organizado pela  Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).
A ideia da construção de uma proposta conjunta da Amazônia para Rio+20 foi lançada semana passada durante o Fórum de Secretários de Meio Ambiente em Rondônia e será uma das pautas do Fórum de Governadores da Amazônia, que acontece segunda-feira, em Belém do Pará.
O governador Omar Aziz confirmou presença na reunião e anunciou para o final de maio uma nova rodada de discussão sobre o tema com os governadores em Manaus, com a possível presença da presidenta Dilma Rousseff.
“A discussão hoje é o desenvolvimento sustentável, mas não dá para falar apenas da floresta e se esquecer das pessoas que moram nela. A verdade é que se fala muito em preservação, mas não se fala como estas pessoas podem usufruir das florestas, com a infraestrutura e a logística para que a gente possa gerar oportunidade e renda a quem protege as florestas do Brasil e principalmente aqui no nosso Estado”, disse o governador, ao revelar que essa será a posição do Amazonas na Rio+20.
Segundo ele, muito já se discutiu sobre crédito de carbono e outras questões relativas à sustentabilidade, mas até hoje não chegou nada para o ribeirinho e para o homem do interior. “Nesse momento o que assistimos no Estado do Amazonas são 30 mil famílias debaixo d’água e uma movimentação muito pouca daqueles que defendem o meio ambiente. Então, a minha preocupação como governador é com o povo e as pessoas que moram aqui. É lógico e eu entendendo que a preservação é muito importante, mas tem que estar ligada à sustentabilidade na geração de emprego e renda e oportunidade para as pessoas”.
Além de infraestrutura e logística para viabilizar a atividade econômica no interior, o governador defende o investimento em tecnologias que possam facilitar a produção extrativista.
Uma das reivindicações do Governo do Estado junto ao Governo Federal tem sido a revitalização do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). Da parte do Governo Estadual, Omar Aziz citou o projeto de construção da Cidade Universitária, em Iranduba.
“A dificuldade é secular. Por mais que tenhamos avançado em tecnologia, a mesma tecnologia utilizada há 200 anos para que se pudesse colher a seringa é utilizada hoje em pleno século 21: o facão, a poronga e a cuia”, observou o governador, dando como exemplo, ainda, a produção de juta e malva e outros produtos da floresta.

Exemplo de casa 

O governador citou alguns exemplos de iniciativas do Estado que já estão sendo adotadas em relação à economia verde e sustentabilidade, o tema principal da conferência do Rio de Janeiro.
Dentre eles está o processamento industrial de pirarucu para a produção de bacalhau da Amazônia, em Maraã; o beneficiamento de castanha da Amazônia em municípios como Manicoré e Lábrea, produto que está sendo comercializado para merenda escolar e para exportação, além do subsídio para a produção da borracha, que ajudou a valorizar o preço do produto para o extrativista.
A piscicultura é outro alvo do Governo Estadual, que está desenvolvendo um projeto para a produção de peixe em tanques redes, em Humaitá, no Sul do Amazonas. “Hoje, nossa produção de peixe é de 180 mil toneladas. É possível dobrar com tecnologia, com conhecimento e financiamento para que os empresários possam vir trabalhar e com isso gerar emprego. Esse ée o desenvolvimento sustentável que queremos para nossa região”.
Para o governador, a preservação da Amazônia deve-se à sabedoria milenar dos povos indígenas e dos caboclos. Ele citou que o Estado possui quase 98% de cobertura vegetal intacta e nos últimos anos conseguiu reduzir em mais de 64% o desmatamento. “Não devemos nada a ninguém. Quem preservou essa floresta foram os povos indígenas e os nossos caboclos que a usaram de uma forma sustentável sem precisar aprender com ninguém”, disse o governador, ao criticar os que, segundo ele, fazem discurso sobre sustentabilidade sem conhecer a realidade da Amazônia.
Por último, o governador fez um apelo aos jornalistas que participaram do Encontro de Comunicação Socioambiental para que ajudem na divulgação dos assuntos relacionados à sustentabilidade.

Lançamentos

Durante o encontro, foram feitos lançamentos de novas iniciativas voltadas para a questão socioambiental, dentre elas o edital do programa Jovem Cientista Amazônida – Áreas Protegidas (JCA-AP), financiado pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
O edital conta com recursos de até R$ 600 mil, com o objetivo de contemplar pesquisas científicas voltadas para questões associadas às Áreas Protegidas do Amazonas.
De acordo com a diretora-presidente da Fapeam, Maria Olívia Simão, o projeto que terá investimento de R$ 600 mil vai permitir que a pesquisa chegue aos estudantes do interior do Estado, envolvendo cientistas, estudantes, professores e as comunidades de áreas protegidas.
“A premissa básica é envolver os pesquisadores com a sociedade local. Professores e alunos farão parte da pesquisa e receberão bolsa para isso”, ressaltou.
Outro lançamento realizado durante o evento foi a nova programação da TV Cultura local voltada para as questões amazônicas.

publicado no Diário do Amazonas 


Ipaam incentiva debate sobre Amazônia entre jornalistas e gestores ambientais

Como as questões ambientais sobre a Amazônia e por extensão do Amazonas vão ser direcionadas na Conferência Rio+20 que acontecerá no Rio de Janeiro em junho, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU)?
Para antecipar esse debate, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) é um dos patrocinadores do I Encontro de Comunicação Socioambiental do Amazonas (I Ecsa), que  tem o apoio do Sindicato dos Jornalistas do Amazonas e contará com a presença de importantes jornalistas da mídia local e nacional e gestores de instituições ambientais que atuam no Amazonas.
O presidente do Ipaam, Antonio Stroski, entende que a mídia tem papel preponderante de conclamar o conjunto da população a olhar para os temas da Amazônia. “Se hoje não percebem, precisam vir a perceber”, comentou.
A expectativa do presidente do Ipaam quanto ao I Ecsa é de chamar a atenção da mídia nacional para o bioma amazônico que, na sua avaliação, não está merecendo a atenção que deveria nas pautas nacionais. Ele exemplifica com a pouca presença das comunidades tradicionais da Amazônia nas produções referentes à Amazônia. “Segundo dados do mais recente Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 24 milhões de pessoas moram na Amazônia e elas precisam ser incluídas no debate Rio+20, o que poderá ser brilhantemente feito pela mídia. Esta é nossa expectativa”, enfatizou Stroski.
Para o dirigente do Ipaam, o Instituto, como órgão licenciador, tem uma responsabilidade quanto à qualidade, velocidade e objetividade da comunicação entre o empreendedor e o Ipaam, “Como chegar aos locais distantes do Amazonas se a Internet não é boa?”, questiona Stroski para quem a mídia é parceira neste processo, podendo fazer chegar a informação a públicos distintos como o empresário do agronegócio, o agricultor familiar, o setor minerário, industrial, as obras públicas, o pescador, dentre outros, encurtando o tempo de resposta desses públicos.

TV Cultura, SDS e Fapeam lançam programa de desenvolvimento sustentável no I ECSA 
 
A TV Cultura do Amazonas está mudando e compreendendo o cenário mundial rumo ao desenvolvimento sustentável. Esta mudança é traduzida em um novo programa que une todas as formas de conhecimento originado na região – do rigor da pesquisa científica à sabedoria dos povos da floresta. A abordagem plural de um lugar onde ainda há muito para se descobrir está em Novaamazônia, programa que a TV Cultura lança, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), nesta quarta-feira (21/03), 13h, durante o I Encontro de Comunicação Socioambiental do Amazonas, no hotel Caesar Business.
Com periodicidade semanal e duração de 30 minutos, o programa será exibido às quartas-feiras, 22hs, com horário alternativo aos domingos, 9h30. Segundo a diretora presidente da Funtec, Wânia Lopes, o Nova Amazônia não tem a pretensão de estabelecer verdades absolutas. “O que queremos é suscitar perguntas como quem faz, o que faz, como faz, onde faz e, principalmente, como todos este elementos juntos impactam positivamente na vida daquela comunidade e contribuem para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, disse. O Nova Amazônia tem coordenação da jornalista Jacira Oliveira, direção de Franklin Thompson, e apresentação de Ademar Matias e Meike Farias. 
Ainda resultado da parceria TV Cultura, SDS e Fapeam, haverá o lançamento da série de interprogramas “Que peixe é esse?” “Que planta é essa?” e “Que pássaro é esse?”.  A qualquer momento, uma dessas perguntas pode surgir durante a programação da TV. Durante 1 minuto, o telespectador será apresentado, de maneira didática e curiosa, a ícones da nossa biodiversidade: do tambaqui a copaíba, do gavião real ao jaraqui. A direção é de Liliane Maia e roteiro de Ademar Matias.
Os dois novos produtos da TV Cultura têm como proposta, de um lado, divulgar a fauna, flora e as ações de sustentabilidade desenvolvidas na região e que sejam instrumentos de transformações econômica, cultural e socioambiental. E, de outro, fazer do homem e da mulher amazônidas protagonistas e narradores de sua própria história.

via TV Cultura do Amazonas


I ECSA propõe criação da Rede Amazônica de Comunicação Socioambiental

O I Encontro de Comunicação Socioambiental do Amazonas (I ECSA), realizado no último dia 21 de março, deixou como um dos produtos a ideia de se criar uma Rede Amazônica de Comunicação Socioambiental (RACSA) – nome ainda indefinido -, aos moldes da Rede Brasileira de Informação Ambiental (Rebia), que tem por missão democratizar a informação ambiental no país. O evento foi uma iniciativa do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com outros orgãos como Suframa, Ipaam, ADS e FAS.
A RACSA pretende seguir o modelo da Rebia uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, com a missão de democratizar a informação ambiental. Poderiam participar profissionais e estudantes ligados à área de comunicação social em toda a Amazônia Legal.
A partir desta semana, as contribuições da sociedade para a criação da RACSA estão sendo aceitas pelo endereço comunicacaodaamazonia@gmail.com


I ECSA

O I Ecsa reuniu personalidades locais e nacionais para debater temas da Rio + 20, no Hotel Caesar Business, e contou  com o apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Amazonas (SJPAM), Rede Brasileira de Informação Ambiental (Rebia), Associação das Mídias Ambientais (Ecomídias) e Instituto Envolverde.
O encontro reuniu 17 palestrantes que discutiram junto ao público presente os temas da Rio + 20, a ser realizada no mês de junho, no Rio de Janeiro. Com o tema "O Amazonas na Rio +20: Economia Verde, Combate à Pobreza e Governança", o I ECSA contribuiu como um foro preparatório para as questões que estarão em debate durante a conferência e, para isso, reuniu profissionais de segmentos variados e envolvidos diretamente, principalmente com o tema " Economia Verde".
O I ECSA recebeu mais de 300 solicitações para inscrição, dentre profissionais, acadêmicos e sociedade em geral.
Palestrantes: jornalistas Daniela Assayag Gioia (TV Amazonas/Globo), Marcela Rosa Marcon (TV em Tempo/SBT), Gerson Severo Dantas (A Crítica), Edemar Gregorio (Revista Novo Ambiente), Dener Giovanini (Estadão), Claudio Angelo (Folha de SP), Amelia Gonzalez (O Globo), Vilmar Berna (moderador) e Dal Marcondes (moderador)
Pela área ambiental e de ciência e tecnologia, o evento conta com Nádia Ferreira (SDS), Virgílio Viana (FAS), Odenildo Sena (Sect) e Carlos Bueno (Inpa). Representando o segmento de produção e movimentos de mulheres, Muni Lourenço (Faea) e Maria do Socorro Rodrigues, respectivamente.
Como representante indígena, o evento trouxe o líder do Povo Indígena Paiter Suruí/Rondônia, Almir Suruí, eleito pela revista americana "Fast Company" como um dos líderes mais criativos do mundo dos negócios. De acordo com a reportagem, em 2007, o líder Suruí, fechou uma parceria com o Google e levou a tecnologia às tribos. "Os índios passaram a valorizar a história dos anciãos e a resguardar, em vídeos e fotos on-line, as tradições da aldeia. Ainda se valeram de smartphones e GPS para delimitar suas terras e identificar os desmatamentos ilegais".
O ator Max Fercondini, atual apresentador do Globo Ecologia, atuou como cerimonialista do evento.

via Assessoria de Comunicação SDS

I Encontro de Comunicação Socioambiental do Amazonas debate a Rio+20

No Dia Mundial da Floresta (21 de março, quinta-feira), Manaus vai realizar o I Encontro de Comunicação Socioambiental do Amazonas (I ECSA). O evento será realizado no Hotel Caesar Business, localizado na Avenida Darcy Vargas, 654, bairro Chapada, das 8h às 18h.
Com o tema “O Amazonas na Rio +20: Economia Verde, Combate à Pobreza e Governança”, o I ECSA organiza-se como um foro preparatório para debater os temas da Rio+20 e os desafios dos profissionais da comunicação em conseguir traduzir os assuntos de cunho ambiental para uma linguagem acessível ao público.
Dividido em dois painéis (“A economia verde e a comunicação socioambiental no Amazonas”; e “A Governança e a comunicação socioambiental no Amazonas”), o I Encontro terá como palestrantes (já confirmados): Nádia Ferreira (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SDS), Virgílio Viana (Fundação Amazonas Sustentável – FAS), Odenildo Sena (Sect), Carlos Bueno (Inpa), Dener Giovanini (Estadão), Cláudio Ângelo (Folha de S. Paulo), Amélia Gonzalez (O Globo), Gerson Severo (A Crítica), Daniela Assayag (TV Amazonas), Marcela Rosa (TV Em Tempo/SBT), Vilmar Berna (RBJA e Ecomídias) e Dal Marcondes (Envolverde).

Mais informações:
(92) 9983-6147 - Nívia Rodrigues ou via 55 11 8752 4637 / 55 11 3168 1412 (ramal 18)

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