
Aldeia dos índios Kampa, do rio Envira, em Feijó
Na trilha da história dos índios isolados do Acre PARTE I
Texto e fotos: Alexandre CarvalhoEles já são famosos em Feijó, no Acre, na Amazônia, no Brasil e no
mundo, pois suas fotos já correm o planeta pela internet, mostrando
homens, mulheres e crianças vivendo nas condições mais primitivas da
civilização. Eles só não são das cavernas porque são da floresta. Eles
formam o povo primitivo da floresta.
Estamos falando dos índios isolados do Acre, que vivem de maneira
permanente e nômade nas cabeceiras dos rios acreanos, próximo à
fronteira com o Peru. Muitos deles estão migrando para terras indígenas
do lado acreano porque são ameaçados por madeireiros ilegais e
narcotraficantes do Peru.
Em 29 de junho de 2014, um pequeno grupo de índios isolados, formado
por quatro homens, duas mulheres e uma criança, habitantes do igarapé
Xinane, em Feijó, visitou os índios “civilizados” Ashaninka, da Aldeia
Simpatia, para manter contatos e trocar alimentos.
Esses índios de primeiros contatos fazem parte dos quatro povos
isolados localizados nos últimos 25 anos pela Frente de Proteção
Etno-Ambiental Envira, da Funai, nas regiões do Acre que fazem fronteira
com o Peru.
Os índios isolados vivem na sua maioria no município de Feijó, nas
nascentes do rio Humaitá, no igarapé Riozinho, no igarapé Xinani, ou nas
florestas de terras firmes das bacias hidrográficas dos rios Purus,
Juruá, Ucayali e Madre de Dios, de onde entram pelo Brasil pelos rios
Iaco, Chandless e Envira.
Foi para ajudar a documentar a história desses índios primitivos que,
entre 23 de novembro e sete de dezembro do ano passado, integrei a
equipe do antropólogo Txai Terri Aquino e do sertanista José Carlos
Meirelles que subiu e desceu o rio Envira, em Feijó. A viagem teve por
objetivo conversar com os índios “civilizados” para extrair histórias
sobre os índios isolados para mapear a presença de povos indígenas
isolados na fronteira Brasil e Peru, que faz parte de um projeto da
Comissão Pró=Índio do Acre (CPI).
Realizada em um batelão e uma canoa a motor, a viagem com Terri,
Meirelles e os índios Ângelis, Naldo e Diana, todos da etnia Kampa, e
Adelson Paolino, cinegrafista Kaxina… durou 20 dias, quando navegamos e
dormimos nas praias, nas escolas e nas casas das aldeias Curralinho,
Alto Bonito, Cocoaçu, Riozinho, Santarém e Simpatia,Terra Nova, Igarapé
do Anjo e outras.
Nesta série de foto=reportagem, que começamos a publicar hoje com o
nome de “Floresta Acreana”, vamos mostrar em fotos todas as fases da
viagem da equipe. Vamos falar e mostrar fotos da viagem desde a sua
preparação, na cidade de Feijó, que é objeto desta primeira parte da
série de reportagem, até as passagens pelos rios, igarapés e aldeias.
(ac.fotosdoacre@hotmailcom, e fone 68 = 9952-1020 (Vivo) e 9208-2111
(Claro, hats).

Mercado de verduras da cidade

Portal de entrada da cidade de Feijó de quem chega pelo rio Envira

Mais mercadoria para abastecer o batelão

Estacionamento de bicicletas na beira do rio Envira

Vendedor ambulante de Feijó

Antropólogo Txai Terri conversa com indígenas da região

Mais uma vez o carro de boi em ação nas ruas da cidade

Transporte de mercadorias pelas ruas de Feijó

Meio de transporte vai do carro à carroça de boi

População de Feijó tem um grande percentual de índios

Mercado com produtos amazônicos

Índios Ashaninka nas margens do Rio Envira, em Feijó
As aldeias na trilha dos índios isolados do Acre PARTE II
Texto e fotos: Alexandre CarvalhoOs s índios isolados do Acre querem remédios para gripe e outras
doenças. Também querem terçados (facões), machados, panelas e roupas. E
querem, ainda, aprender tudo, desde pilotar barco a motor até falar no
rádio da base da Funai com os parentes.
Quem afirma isso na coluna Papo de Índio é o índio Francisco
Jaminawá, intérprete dos índios isolados Sapanahua, que mantiveram em
junho do ano passado os primeiros contatos amistosos com os índios
Ashaninka da aldeia Simpatia, no alto Rio Envira, na cidade acreana de
Feijó.
Foi justamente para saber mais sobre esses índios isolados, já
famosos em Feijó, no Acre, na Amazônia, no Brasil e no mundo, através de
fotos aéreas divulgadas de suas malocas no coração da floresta acreana,
que o antropólogo Txai Terri Aquino e o sertanista José Carlos
Meirelles viajaram durante 20 dias no fim do ano passado até a Aldeia
Simpatia.
Fiz parte da equipe que acompanhou a viagem do antropólogo e do
sertanista pelo Rio Envira, onde passamos pelas aldeias Curralinho, Alto
Bonito, Coco Açu, Riozinho, Santarém, Simpatia, Terra Nova, Igarapé do
Anjo e outras.
A viagem teve por objetivo conversar com os índios “civilizados” da
região para extrair histórias sobre os isolados visando mapear sua
presença na fronteira entre o Brasil e o Peru, como parte de um projeto
da Comissão Pró-Índio do Acre (CPI).
Os índios isolados acreanos vivem na sua maioria em Feijó, nas
nascentes do Rio Humaitá, no igarapé Riozinho, no igarapé Xinani, ou nas
florestas de terras firmes das bacias hidrográficas dos rios Purus,
Juruá, Ucayali e Madre de Díos, no Peru, de onde entram para o Brasil
pelos rios Iaco, Chandless e Envira.
Toda documentada em fotos, a viagem se transformou na série de
foto-reportagem denominada Floresta Acreana, que estou publicando aos
domingos neste Página 20, para retratar a realidade dos índios que vivem
nos altos rios amazônicos.
Vejam nesta segunda parte da série de reportagem fotos que retratam o
ambiente das aldeias dos índios Ashaninka e Mandijá entre as cidades de
Feijó e a aldeia Simpatia, a primeira a ser visitada pelos povos
isolados. No próximo domingo, o leitor do jornal conhecerá em fotos um
pouco da natureza da floresta acreana.

Fazendo a comida em fogo de cavacos

Índia Ashaninka do alto Rio Envira

Interior da casa dos índios da região do Envira

A banana também faz parte do cardápio dos índios

A mandioca é um dos principais alimentos da região

Vestimentas tradicionais dos índios Ashaninka de Feijó

Casa tradicional onde moram os índios da região do Rio Envira

Índia Ashaninka e suas filhas andando entre as casas da aldeia

Vista do rio Envira por onde também andam os índios isolados

Batelão descendo o Rio Envira
Os rios na trilha dos índios isolados do Acre PARTE III
Os rios de todo o mundo são chamados estradas naturais do planeta.São naturais porque as paisagens às suas voltas são emolduradas por eles
mesmos ao longo de centenas e milhares de anos. São eles mesmos os
arquitetos da natureza. Eles pintam o que você vê navegando.
E na Amazônia não é diferente. Aqui, navegar pelos rios é a certeza
de ver grandes árvores e de admirar belos pássaros e animais que cruzam
de uma margem a outra ou seguem o curso das águas à frente dos barcos,
como é o caso dos pequenos passarinhos coloridos.
É a beleza e a majestade dos rios amazônicos que vamos mostrar na
terceira parte da série de foto-reportagem Floresta Acreana, que estamos
publicando aos domingos neste Página 20 mostrando algumas das milhares
de fotos que tiramos na viagem de subida e descida do rio Envira, no
interior da bonita floresta do município acreano de Feijó.
A viagem fez parte do projeto da Comissão Pro-Índio do Acre,
executado em dezembro do ano passado pelo antropólogo Txai Terri Aquino e
o sertanista José Carlos Meireles, para levantar, junto aos índios
“civilizados” Ashaninka e Mandijá da região, as histórias de contatos
dos índios isolados para mapear suas presenças na fronteira entre o
Brasil e o Peru.
Os índios isolados acreanos vivem em sua maioria no município de
Feijó, nas nascentes do rio Humaitá, nos igarapés Riozinho e Xinani e
nas florestas de terras firmes das bacias hidrográficas dos rios Purus,
Juruá, Ucayali e Madre de Dios, no Peru, de onde entram para o Acre
pelos rios Iaco, Chandless e Envira.
Realizada em um batelão e uma canoa a motor, a viagem com Terri,
Meirelles e os índios Angelis, Naldo e Diana, todos da etnia Ashaninka, e
Adelson Paolino, cinegrafista Kaxinawá, durou 20 dias, quando navegamos
e dormimos nas praias, nas escolas e nas casas das aldeias Curralinho,
Alto Bonito, Cocoaçu, Riozinho, Santarém, Terra Nova, Igarapé do Anjo,
Simpatia e outras. (as.fotosdoacre@hotmail.com e fones

Texto e fotos: Alexandre Carvalho

Índios abastecendo o motor da canoa no meio do rio

Casa sem risco de alagação no inverno

A palha serve para cobrir a casa e o batelão

Aldeia às margens do Rio Envira

É comum ver tartarugas às margens do Envira

Porto do Envira, em Feijó

Entardecer no Rio Envira

Batelão pode ser comparado ao ônibus da cidade

Casal de índios navegando pelo Envira

Casas de palha e paxiúba às margens do rio
publicado em Página 20
4 comentários:
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