Leio em O Público:
"Nos termos da legislação aprovada pela Assembleia da República, o Presidente da República decidiu prescindir, a partir de 1 de Janeiro de 2011, do seu vencimento, no montante ilíquido de 6.523,93 euros", lê-se num curto comunicado divulgado hoje no site da Presidência da República.
Na semana passada tinha já sido noticiado que Cavaco Silva mandou suspender o salário de chefe de Estado, optando por receber pensões no valor 10.042 euros, face à entrada em vigor do fim da acumulação de pensões com vencimentos do Estado.
Cavaco Silva acumula duas pensões: a de professor catedrático na Universidade Nova de Lisboa e a de reformado do Banco de Portugal, que totalizam 10.042 euros por mês.
O Governo anunciou em Novembro o fim da acumulação de pensões com vencimentos do Estado a partir de 1 de Janeiro deste ano. São abrangidos por esta medida todos os outros profissionais que estejam a acumular pelo menos uma pensão de reforma e um salário na Função Pública.
Nota minha: não se trata de generosidade, até porque Cavaco Silva já tinha criticado os cortes salariais na função pública, onde a sua própria remuneração se inclui, durante a campanha para as presidenciais. Simplesmente a nova lei obrigou Cavaco Silva a escolher: pensões ou vencimento. Optou pela fatia maior: as pensões.
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