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«Tanto a chanceler Merkel como eu, nunca vamos abandonar o Euro», garante Sarkozy em Davos

Posted: 27 de jan. de 2011 | Publicada por AMC | Etiquetas: , ,


Leio no Económico:

"Tanto a chanceler Merkel como eu, nunca, nunca vamos virar as costas ao euro. Nunca vamos abandonar o euro, nunca vamos deixar cair o euro", disse Sarkozy, num discurso no encontro do Fórum Económico Mundial da estância suíça de Davos.
"O euro é um símbolo da Europa. O euro é a Europa e a Europa significa 60 anos de paz no nosso continente, por isso nunca vamos deixar o euro ser destruído", prometeu o presidente francês.
A crise de dívida soberana nos países periféricos da zona euro colocou sob tensão a moeda única, com diversos especuladores a apostar no fim da moeda única.
Diversos países da zona euro estão atolados em grandes níveis de dívida pública, o que tem levado diversos observadores a questionar se a zona euro se conseguirá manter unida.
"Para nós, não é simplesmente uma questão económica, tem a ver com a nossa identidade enquanto europeus. Para aqueles de entre vós que querem apostar contra o euro, tenham cuidado como investem. Nós estamos determinados a assegurar a força do euro", avisou Sarkozy, perante a assistência de Davos, que reúne a nata da banca mundial, entre líderes mundiais e altos executivos das maiores empresas do globo.
O presidente francês admitiu que existem dúvidas sobre o futuro da união de 17 países que constitui a zona euro - que aumentaram depois de a União Europeia e do Fundo Monetário Internacional terem prestado auxílio financeiro de emergência à Irlanda e à Grécia, mas prometeu prioridade política para a resolução dessas dúvidas.
O euro "é de importância tal que nós estaremos sempre prontos, sempre que seja necessário defendê-lo. As consequências do seu falhanço seriam tão catastróficas que a ideia nunca nos passaria pela cabeça", acrescentou Nicolas Sarkozy.

Davos recebe este ano cerca de 2.500 participantes, incluindo 27 chefes de Estado e de Governo, bem como 1.400 presidentes executivos e altos dirigentes de grandes empresas de todo o mundo.
A questão da sobrevivência do euro e a crise de dívida soberana em diversos países da UE tem estado em destaque no encontro – este ano subordinado ao tema "Normas Partilhadas para uma Nova Realidade"  – que começou na Quarta-feira e decorre até ao próximo Sábado.

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