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Cerca de 65 mil pessoas (segundo a organização, mais de 15 mil no Porto e mais de 50 mil em Lisboa) juntaram-se nas duas maiores cidades do país para desfilar esta tarde contra o FMI, numa manifestação organizada pela central sindical CGTP.
No seu discurso, Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, afirmou que esta manifestação serviu para dizer "que estes entendimentos não são inevitáveis e jamais serão lei no nosso país", numa alusão ao plano de resgate assinado com a troika.
Referindo-se ao programa imposto pela troika, que acusou de ter o apoio do PS, PSD e Presidente da República, Carvalho da Silva considerou que aquele implica seis pontos fundamentais: "É um golpe de estado constitucional, um ataque fortíssimo à democracia e soberania nacionais, uma capitulação perante a ingerência externa, é a negação do desenvolvimento do país e um autêntico atentado aos trabalhadores e ao povo".
O líder da CGTP considerou este acordo "um retrocesso civilizacional" que gera "recessão económica, desemprego, injustiças, desigualdades e pobreza". Carvalho da Silva dá o exemplo da Grécia: "Há um ano era o resgate necessário para sair da crise. Mas um ano depois a dívida grega aumentou para 142% do PIB e a economia diminuiu 4,3%".
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