Leio no Correio da Manhã:
Seguem José Sócrates para todo o lado, de norte a sul do País, em autocarros pagos pelo PS. Depois são usados para compor os comícios, agitar bandeiras, e puxar pelo partido, apesar de muitos deles não perceberem uma palavra de português e não poderem votar. Em troca têm refeições grátis.Trata-se de imigrantes provenientes da Índia e Paquistão, trabalhadores nas lojas do Martim Moniz, Lisboa, e na construção civil. Estiveram com José Sócrates em Beja, Coimbra e no comício de ontem em Évora, onde deram nas vistas ao exibir os seus turbantes. Até à porta da RTP, no dia do debate com Passos Coelho, realizado na sexta-feira, estiveram de bandeiras em punho.Além do transporte, conforme o CM verificou, o PS disponibiliza refeições e lanches. Deixaram os seus trabalhos para apoiar Sócrates, mas disseram ao CM que não são pagos por isso. "Não são pagos" garantiu também ontem fonte do PS, justificando que a presença dos imigrantes está inserida "na estrutura voluntária da campanha".
Singh Gurmukh, indiano e trabalhador na construção civil, é acompanhado por quatro dezenas de imigrantes asiáticos em Évora. Diz que segue Sócrates de "graça" como reconhecimento pelo apoio à sua comunidade. "Só pagam o autocarro e a comida", disse num português pouco perceptível. A par desta comunidade, o comício contou ainda com mais de uma centena de africanos, que viajaram em dois autocarros da zona do Cacém, Sintra. "Chegámos esta tarde. Apoio Sócrates ", disse Sandim Cassama, da Guiné-Bissau, e residente em Portugal há 20 anos.
MASCARADO DÁ TRABALHO A SEGURANÇAS
Junto ao recinto preparado para o discurso de Sócrates deu nas vistas um homem mascarado de Darth Vader (personagem do filme ‘Guerra das Estrelas’) vestido de fraque. A sua presença foi seguida de perto pela segurança privada do líder do PS. Até porque, na quarta-feira, em Vila Franca de Xira , originou distúrbios e confusão.
PALCO DO COMÍCIO CRITICADO NAS REDES SOCIAIS
A praça do Giraldo foi ontem ocupada por um megapalco e bancadas para o comício de Sócrates. A população local manifestou desagrado, mas foi na página do Facebook do grupo Sentir Évora que se registaram mais críticas. Quem comentou classificou de "chocante" os gastos com a campanha em tempos de crise.
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