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Medidas na área social e laboral exigem “resposta imediata”, diz Carvalho da Silva

Posted: 4 de jun. de 2011 | Publicada por por AMC | Etiquetas: ,

Leio em O Público:

O líder da CGTP considerou hoje que o memorando de entendimento entre o Governo e a troika prevê alterações sociais e laborais que exigem “resposta imediata” dos sindicatos e da Assembleia da República.
“Vamos precisar que muito rapidamente, ao nível da Assembleia da República, haja um número de deputados significativo que assuma os princípios constitucionais”, disse Manuel Carvalho da Silva, indicando que algumas medidas da designada “ajuda externa” a Portugal “violam a Constituição da República”. No memorando, “há uma calendarização com conteúdos muito concretos na área laboral e na área social, na saúde e na segurança social”, afirmou. “Temos a certeza de que o próximo Governo vai tentar acelerar a execução” dos compromissos “que estão no chamado memorando da troika” internacional, referiu.
Para Carvalho da Silva, “aquilo está datado para ser muito premente” e “há uma dinâmica no sentido de limpar isto o mais depressa possível e não deixar tempo de reacção aos trabalhadores e ao povo português”.


O secretário-geral da CGTP repetia algumas das ideias da sua intervenção na cerimónia em que tomaram posse os órgãos gerentes do Sindicato dos Professores da Região Centro para os próximos três anos, incluindo Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), agora reconduzido como coordenador da direcção do SPRC.
“Porque o tempo é de retrocesso e recessão, resistir passou a ser palavra de ordem. Neste tempo, será ainda mais o que se exige de nós”, preconizou Mário Nogueira ao tomar posse como coordenador do SPRC. Mas, na sua opinião, “resistir não poderá ser apenas cavar trincheiras”: “Teremos de continuar a construir propostas e a lutar por elas. Teremos de exigir, ainda com mais veemência, a democratização do ensino, teremos de colocar, em primeiro plano, a necessidade de valorização da escola pública e teremos de dar prioridade à dignificação da profissão e dos profissionais docentes”.

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