Leio em A Crítica:
A Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo participa esta semana em Manaus de uma série de reuniões com representantes de órgãos ambientais, da segurança público e do judiciário para discutir sobre conflitos agrários. As audiências serão coordenadas pelo ouvidor agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Gercino José da Silva Filho.
A primeira audiência acontece nesta quarta-feira (27), no município de Presidente Figueiredo, para discutir conflitos agrários e violência naquele município. A reunião acontece na Câmara dos vereadores do município.
Na quarta-feira (28), a comissão reúne-se com o titular da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Zulmar Pimenta dos Santos para discutir a violência no campo no sul do Amazonas.
A agenda da comissão também inclui uma reunião com o superintendente do Ibama, Mário Lúcio Reis, para verificar o andamento do cumprimento da determinação expedida pela 2ª Vara Federal de Manaus, que proíbe pesca esportiva, comercial e ornamental no rio Macucuaú até a foz do rio Jauaperi.
Uma audiência com o comandante-geral do Exército da Amazônia, general Luís Carlos Gomes Mattos, também está previamente marcada, mas ainda não foi confirmada, segundo a cheia de gabinete de Gercino José da Silva Filho.
O ouvidor agrário pretende conversar com o general para verificar a possibilidade de o Comando Militar do Exército da Amazônia autorizar o fornecimento do Programa Luz para Todos para as 19 comunidades ribeirinhas localizadas na margem esquerda do rio Amazonas, em uma área do Puraquequara. As comunidades estão localizadas na mesma área onde operam as atividades de treinamento do Exército.
Também está na pauta uma reunião com o procurador federal Alexandre Senra paradiscutir conflitos envolvendo aproximadamente 120 famílias de posseiros nas áreas conhecidas como Tarumã e Tarumã-Açu (comunidade denominada Novo Paraíso).
A ouvidoria quer ter acesso a informações sobre denúncias a respeito de milícias armadas por um homem se diz proprietário do local.
No dia 29, a reunião acontece na sede do Incra, para discutir conflitos agrários e violência no campo no Estado do Amazonas.
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