Juncker sugere sensibilidade nas questões da soberania grega e Roubini avisa Portugal.

O resumo vem no jornal i e traduz-se mais ou menos no seguinte: em entrevista à revista Focus alemã, citada pela Reuters, o presidente do Eurogrupo avisa que «a soberania da Grécia será drasticamente limitada». Portanto, alerta os analistas europeus encarregados de monitorizar a aplicação das medidas de austeridade para serem «sensíveis» a essa situação, sob pena de se desencadearem novos protestos. Ou seja: pensem, mas não digam, não escrevam, não 'levantem lebre': para não darem razões a que o povo grego se sinta no direito de protestar.
Roubini, por seu turno, afirma que a situação portuguesa é «quase pior» que a grega.  O economista e professor universitário norte-americano aponta a falta de competitividade nacional como o maior entrave à resolução da crise orçamental e contributo ao seu agravamento. Em seu entender, apesar do descontrolo das contas públicas da Grécia ser maior que o de Portugal, os dois países aproximam-se em termos de gravidade da sua situação económica.