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O presidente Cavaco e o corte de 'rating' a Portugal

Posted: 8 de jul. de 2011 | Publicada por por AMC | Etiquetas: , ,

Leio em O Público:

O Presidente da República disse hoje que as decisões das agências de notação norte-americanas são “uma ameaça à estabilidade da economia europeia” e considerou a descida de rating português pela Moody’s “escandalosa”.
Em declarações aos jornalistas no Alentejo, Cavaco Silva afirmou que o problema não é só português e alertou: “O projecto de construção europeia fica mais frágil se 27 chefes de Estado e de Governo se deixarem condicionar pelas decisões de três agências norte-americanas”. O caso da descida de rating de Portugal em quatro níveis, esta semana, foi o “detonador que despertou os líderes europeus para enfrentarem o que têm vindo a fazer as agências norte-americanas”, considerou o chefe de Estado.



Cavaco Silva: "Não há o mínimo facto que justifique a decisão da Moody’s"

Presidente da República junta-se às posições de "repúdio" sobre a decisão da Moody’s e congratula-se com as declarações já tomadas por vários líderes europeus. É preciso mostrar que "existe aqui uma verdadeira união económica e financeira", salienta.
“Não há o mínimo facto que justifique a decisão da Moody’s”, afirmou Anibal Cavaco Silva na sua primeira declaração sobre o corte de “rating” que a agência de notação financeira fez à República portuguesa.
“Congratulo-me com as posições de repúdio tomadas de uma forma generalizada em toda a Europa.”
“Parece que este caso, um pouco escandaloso, foi como um detonador que despertou os líderes europeus para enfrentar aquilo que têm vindo a fazer as agências financeiras”, salientou.
“Este não é um caso português” e as posições que têm sido tomadas pelos vários responsáveis europeus “é de que as é de que é um caso europeu”.
É preciso mostrar que “existe aqui uma verdadeira união económica e financeira e que todos na Europa se comportarem como tal.”
Questionado sobre o facto dos responsáveis portugueses terem sido parcos em palavras sobre este tema, Cavaco Silva diz que tem “tido contactos com o primeiro-ministro e com o ministro das Finanças e no momento adequado tiveram as posições adequadas.”
“Portugal não devia agir em primeiro lugar. Era importante que o repúdio” fosse demonstrado ao nível europeu, o que aconteceu, salienta.
Quanto ao cumprimento das metas traçadas no memorando de entendimento com a troika, Cavaco Silva diz que “o Governo tem sido muito claro dizendo que irá cumprir na íntegra os compromissos e eu não tenho nenhuma indicação em contrário.”

via Jornal de Negócios


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via SIC Notícias (edição de 08-07-2011)

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