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Ministro da Economia critica “ambiente de ostentação” do anterior Executivo

Posted: 2 de ago. de 2011 | Publicada por por AMC | Etiquetas: ,

Leio em O Público:

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, condenou hoje o “ambiente de ostentação” que encontrou no Ministério que agora tutela e reiterou a aposta do actual Executivo numa redução da despesa “histórica”.
“Quando cheguei ao Ministério deparei-me com um ambiente de ostentação que era uma ofensa para os portugueses”, insurgiu-se Álvaro Santos Pereira que está a ser ouvido esta manhã pela primeira vez na Comissão de Economia e Obras Públicas.
E acrescentou: “Deparei-me com carros de alta cilindrada, contratos de leasing, um número de motoristas elevado (45) e cortámos para 15”.


Álvaro Santos Pereira assegurou que, “conforme prometido”, a maior parte da consolidação orçamental será feita do lado da despesa e o Ministério da Economia e Obras Públicas não será excepção.
“Ao nível do corte de despesa, estamos a trabalhar na reestruturação e estamos empenhados numa redução de despesa histórica”, frisou, acrescentando que “os sacrifícios não serão em vão e o principal sacrificado será o Estado”.

Governo “não vai esconder-se atrás de estatísticas enganosas”

O ministro da Economia garantiu ainda que o actual Governo não vai esconder-se “atrás de estatísticas enganosas” e assegurou que “as políticas erradas dos últimos anos” não voltarão a acontecer.
“Se nada for feito, no longo prazo estaremos todos emigrados. Falhar não é opção, falhar não existe no dicionário deste Governo”, afirmou.
Álvaro Santos Pereira referiu ainda que “é importante perceber que o Estado não tem o monopólio do conhecimento sobre as prioridades económicas”.
Neste sentido, o ministro sublinhou que “os sacrifícios do presente não serão em vão” e que “Portugal será em breve um país de sucesso”.
Garantiu igualmente que é prioridade do actual Executivo, e também do seu ministério, “inverter prioridades das políticas desastrosas dos últimos anos”.


Cf. também:

Entretanto, no Ministério da Educação, anuncava-se que:

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