O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, e o arcebispo de São Luís e vice-presidente da entidade, dom José Belisário da Silva. foto de Elza Fiúza
A situação dos índios Guarani Kaiowá, de Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul, foi hoje discutida na reunião mensal do Conselho Episcopal Pastoral (Consep). Segundo dom Steiner, os índios «estão despojados de suas terras», em situação de desamparo e submetidos à violência, pela falta de andamento dos processos tradicionais de demarcação de terras e ausência de políticas públicas em seu favor.
Steiner relatou que, recentemente, esteve em Coronel Sapucaia e que ficou chocado com informações de que alguns adolescentes da tribo «enforcam-se porque não vêem futuro». «Eles sentem que a oportunidade de expressão lhes está sendo negada, por isso, influenciados pela sua cultura, se sentem compelidos a cometer suicídio», acrescentou.
Em pauta, esteve também a aprovação da Lei da Ficha Limpa (a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil CNBB, com o apoio de vários movimentos de combate à corrupção, foi responsável pela colecta de 1,5 milhão de assinaturas para o projecto), bem como a decisão do STF de dar plenos poderes ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar juízes, ao julgar acção directa de inconstitucionalidade impetrada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
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