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Governo em alerta para o risco de cheia histórica no Amazonas

Posted: 15 de fev. de 2012 | Publicada por por AMC | Etiquetas:


A cheia nos rios amazonenses tem preocupado autoridades locais em virtude do fenômeno La Niña. Os municípios têm registrado uma ‘antecipação’ do nível de água.
Em Tabatinga (a 1.105 quilômetros de Manaus), por exemplo, registrou-se no último dia 13, 11.90 metros contra 7.30 metros, no mesmo período do ano passado, de acordo com informações do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
O secretário adjunto do Subcomando de Ações da Defesa Civil do Estado (Subcomandec), Hermógenes Rabelo, informou que Estado já está em alerta, temendo que a enchente deste ano seja superior a registrada em 2009. Segundo ele, 18 localidades estão sendo monitoradas diariamente e o governo do Estado tem tomado medidas emergenciais, caso o Amazonas precise decretar estado de emergência.
“A velocidade da subida dos rios do Amazonas tem nos preocupado bastante. De qualquer forma, já estamos trabalhando na hipótese de registrarmos uma grande enchente. Por esse motivo, estamos fazendo levantamentos e acompanhamentos das áreas que deverão ser mais afetadas”, explicou. 

O município de Eirunepé (a 1.160 quilômetros de Manaus), no rio Juruá, está em situação de emergência. Segundo o secretário adjunto, todos os procedimentos para mobilização do governo do Estado estão sendo feitos para atender as famílias afetadas pelo fenômeno.
De acordo com Rabelo, no dia 30 de janeiro, Eirunepé registrou 20.10 metros, número maior do que o registrado durante a maior cheia histórica do município em 1986. Na ocasião, a marca era de 17.31 metros.
“A subida no rio nas cidades de Guajará e Eirunepé antecipou mais de um mês, trazendo grande prejuízos à agricultura. Contactamos o Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas) para fazer o levantamento dos impactos ocorridos com a cheia nessas localidades”, adiantou.
As comunidades rurais localizadas nos municípios de Boca do Acre e Pauini também são as mais afetadas com a subida rápida dos rios.
De acordo com moradores de Boca do Acre (a 1.028 de Manaus), na calha do Purus, parte da área urbana do município foi tomada pelas águas. Eles informaram que a rua Beira Rio, no bairro Praia do Gado, já está no fundo e os moradores estão utilizando canoas para sair de casa.

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