Leio no Público:
O Parlamento chumbou hoje com os votos da maioria de direita diplomas do PCP, PS e Bloco de Esquerda que propunham isenções de propinas e revisão dos critérios de atribuição de bolsas no Ensino Superior.
Michael Seufert, do CDS-PP, justificou a oposição da maioria aos projectos afirmando que visam “acabar com o sistema de propinas como o conhecemos” e que teriam como consequências “menos financiamento, menos qualidade, fecho de cursos e despedimento de docentes”. O deputado democrata-cristão acrescentou que o Orçamento do Estado “não tem o dinheiro que seria preciso para compensar a perda de receitas” decorrente do que defendem os diplomas.
Na defesa do projecto de regime transitório de isenção de propinas, a deputada comunista Rita Rato afirmou que é “urgente travar o abandono escolar” no Ensino Superior, que “nos últimos anos é só para quem pode pagar propinas e despesas de alojamento e alimentação”.
Ana Drago, do Bloco de Esquerda, afirmou que o projecto do partido de uniformização de valores de propinas nos vários ciclos do Ensino Superior e estabelecimento de critérios de isenção serviria para inverter a situação de “luxo” em que se transformou tirar um curso.
O socialista Pedro Delgado Alves defendeu que o modelo de atribuição de propinas da autoria do governo PSD/CDS-PP “não se adequa às necessidades do momento”, independentemente de haver crise.
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