No Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, mulheres do campo e da cidade estiveram na Lapa, no Rio de Janeiro, mobilizadas contra as mudanças no Código Florestal. A maioria era formada por militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), vindas do interior fluminense. A manifestação começou às 11h e durou cerca de duas horas. Durante o ato, uma faixa pedindo que a presidenta da República vete as mudanças no código em vigor foi estendida nos Arcos da Lapa.
A dirigente estadual do MST, Nívia Regis, disse que as mudanças propostas atendem aos interesses dos ruralistas e afetam drasticamente o meio ambiente, prejudicando a todos, sobretudo às futuras gerações:
“ A votação do novo Código estava pautada para os dias 6 e 7 de março, mas foi adiada. Os ruralistas querem avançar ainda mais nas alterações. O que seria ruim, pode ficar ainda pior. Querem anistia total das multas, por infringirem as atuais regras de proteção ambiental. Querem provocar mais desmatamento. Querem reduzir mais as áreas de proteção ambiental. A seca, as enchentes, a expansão dos desertos verdes, a destruição de ricos mananciais de água estão entre as consequências mais evidentes, caso as modificações do Código, pretendidas pelo agronegócio, sejam aprovadas” – explicou.
A dirigente estadual do MST, Nívia Regis, disse que as mudanças propostas atendem aos interesses dos ruralistas e afetam drasticamente o meio ambiente, prejudicando a todos, sobretudo às futuras gerações:
“ A votação do novo Código estava pautada para os dias 6 e 7 de março, mas foi adiada. Os ruralistas querem avançar ainda mais nas alterações. O que seria ruim, pode ficar ainda pior. Querem anistia total das multas, por infringirem as atuais regras de proteção ambiental. Querem provocar mais desmatamento. Querem reduzir mais as áreas de proteção ambiental. A seca, as enchentes, a expansão dos desertos verdes, a destruição de ricos mananciais de água estão entre as consequências mais evidentes, caso as modificações do Código, pretendidas pelo agronegócio, sejam aprovadas” – explicou.
Solidária com a manifestação, a professora de História Fernanda Cardozo, que passava pela Lapa durante a manifestação, comentou:
“As mulheres, sempre associadas à defesa da vida, à fertilidade, às sementes, às águas não poderiam ficar caladas, na data em que são homenageadas, diante dessa agressão à natureza e à vida”.
No Rio de Janeiro, as camponesas estavam distribuindo à população um modelo de carta, pedindo o veto da Presidenta Dilma a vários artigos do novo código. A carta deve ser subscrita por aqueles que concordam com seu conteúdo, e encaminhada à Presidenta da República.
Quem quiser aderir ao movimento poderá obter uma cópia da carta, acessando a página do MST (www.mst.org.br) ou da Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)
As cartas devem ser enviadas para os seguintes e-mails:
- gabinete@planalto.gov.br (gabinete de Dilma);
- sg@planalto.gov.br (Secretaria Geral da Presidência da República);
- gabinetecasacivil@planalto.gov.br (Casa Civil);
- e izabella.teixeira@mma.gov.br (Ministério do Meio Ambiente)
via Agência Petroleira de Notícias com fotos de Vanor Correia
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