O Movimento Xingu Vivo para Sempre divulgou hoje um vídeo desmentindo as informações da empresa Norte Energia, responsável pela construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Em causa está o conteúdo de um dos vários spots publicitários que a empresa está a divulgada em dezassete aeroportos brasileiros e em que afirma que "nenhuma terra indígena será alagada" com a construção da usina.
A versão realizada pelo Movimento, garante que «o que a Norte Energia não quer que você saiba é que se, for construída, a hidrelétrica vai secar 100 km do rio, acabando com a vida do Xingu. Inclusive dos índios».
Assista ao vídeo do Movimento Xingu Vivo Para Sempre:
via campanhaxinguvivo
Compare com o vídeo produzido pelo consórcio Norte Energia:
via usinabelomonte
No seu site, o Movimento também ressalta a falta de infraestrutura no local, que deveria ser resolvida com o cumprimento das condicionantes impostas pelo Ibama.
Enganação da Norte Energia chega a aeroportos e leva troco
Diante da enxurrada de denuncias sobre irregularidades no processo de licenciamento de Belo Monte e no cumprimento de condicionantes sociais e ambientais, a Norte Energia, empresa vencedora do leilão da usina, criou uma série de spots publicitários que está veiculando em 17 dos principais aeroportos brasileiros.
As peças publicitárias prometem geração de energia para milhões de consumidores brasileiros, melhoria das condições de vida para a população de Altamira e respeito à biodiversidade e aos direitos indígenas.
Quem for a Altamira, no Pará, verá que não há hospitais, saneamento, segurança, nada. Quem espera luz no fim dos canais de Belo Monte, esperará no escuro, porque luz é que os 4 mil mw de energia média da usina não vão gerar. Muito menos para as casas das populações (a Vale já avisou que entrou em Belo Monte porque quer energia pra aumentar sua mineração). Por fim, não afogar milhares de índios não resolve o problema
Não temos dinheiro para comprar espaço publicitário em aeroportos. Mas temos a preocupação e a competência de desmentir desfaçatez da NESA.
publicado por Xingu Vivo
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