O governo federal disponibilizou, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, R$ 1 milhão para apoio às vítimas das chuvas que atingem várias cidades do Acre. Os recursos serão usados na compra de alimentos, água potável, barracas, vestuário, material de primeiros socorros e produtos de higiene e limpeza.
O Ministério da Integração Nacional também informou que cerca de 100 barracas serão distribuídas aos desabrigados e 30 integrantes da Força Nacional foram mobilizados para reforçar os trabalhos de assistência e socorro. Técnicos do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) também desembarcaram na região para compor as equipes da Defesa Civil municipal e estadual.
Em entrevista à Rádio Nacional, o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, disse que a situação no estado é crítica, pois o Rio Acre atingiu cheia de 16,59 metros, mais de 2 metros acima do nível de transbordamento. “Estamos nos preparando para uma alagação grande porque o rio continua a subir. Estamos tomando todas as precauções para amenizar o sofrimento dessas famílias e contando com apoio incondicional do governo”.
Angelim ainda informou que as duas maiores cheias do estado foram medidas em 1997 e 1988, respectivamente, quando o rio chegou a mais de 17 metros. "O que eu tenho a dizer é que a parte do Rio Acre que pega o Peru, a Bolívia e o Brasil está chovendo bastante e está influenciando todos os rios da bacia".
De acordo com dados atualizados hoje (17), apenas em Rio Branco, 3 mil pessoas abandonaram suas casas e estão abrigadas no Parque de Exposição da capital. Mais de 8 mil imóveis foram atingidos pelas enchentes. O número total de afetados pelas chuvas chega aos 30 mil.
O chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun, disse à Agência Brasil que as ações preventivas foram fundamentais para que os danos não fossem maiores. “A Defesa Civil do estado fez o monitoramento e retirou definitivamente 246 famílias de áreas de risco em 2011, antes que as cheias começassem”. As famílias receberam casas novas em locais seguros, e o aluguel social foi pago pelo governo do estado.
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[ACTUALIZAÇÃO]
Cheia do Rio Acre atinge 64 mil pessoas e situação deve piorar, diz Defesa Civil
A cheia do Rio Acre atinge cerca de 64 mil pessoas, segundo estimativas da Defesa Civil. Até o momento, 44,7 mil pessoas estão desalojadas e 8,5 mil desabrigadas devido à segunda pior enchente já registrada no estado.
De acordo com o chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres da Defesa Civil, Armin Braun, a tendência é que a situação piore ainda mais nos próximos dias. “Uma estimativa inicial é que 63,8 mil pessoas tenham sido afetadas. Esse número deve aumentar porque o Rio Acre tende a continuar enchendo e as informações ainda estão chegando do interior do estado”, disse Braun à Agência Brasil.
O chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres da Defesa Civil acrescentou que a cheia do Rio Acre pode superar a pior já registrada. “O Rio Acre, que está acarretado os maiores problemas, ainda vai encher. As cidades localizadas acima da cidade de Rio Branco foram muito afetadas e nos próximos dias o rio, que está já está com 17,46 metros acima do volume normal, pode superar 17,66 metros, que foi a maior cheia já registrada, em 1997. A água está subindo lentamente, mas isso é muito preocupante”.
Apesar da expectativa da piora da situação, Braun disse que o governo estadual e o federal conseguiram agir preventivamente e evitar mortes. As pessoas atingidas estão sendo levadas para abrigos oferecidos pelo governo estadual e pelas prefeituras.
Ainda de acordo com Braun, foram distribuídas 2,8 mil cestas de alimentos e 100 barracas pelo governo do estado. Dois helicópteros e dois aviões da Força Aérea, além de 70 homens da Força Nacional de Segurança, ajudam no socorro às vítimas no Acre.
via Agência Brasil - 22.02.2012
Governo do Acre decreta ponto facultativo por causa da chuva
Por causa da forte chuva que atinge o Acre há uma semana, o governador Tião Viana decretou ponto facultativo hoje (23) em todo o estado. A cheia no Rio Acre atinge 17,5 metros – mais de 3 metros acima do nível de transbordamento. O número de pessoas afetadas ultrapassa 60 mil.
O ponto facultativo, no entanto, não vale para serviços essenciais, como escolas e hospitais. Os colégios não atingidos pela enchente devem funcionar normalmente hoje. Até o momento, 20 escolas urbanas e uma rural foram afetadas pela cheia do Rio Acre. Na capital, Rio Branco, 13 instituições de ensino com quase 3 mil alunos foram atingidas.
O estado recebeu ontem (22) homens do Corpo de Bombeiros de Brasília e da Força Nacional de Segurança para trabalhar no resgate e atendimento às vítimas da enchente. Segundo a Defesa Civil, foram distribuídas 2,8 mil cestas de alimentos e 100 barracas pelo governo do estado. Além disso, dois helicópteros e dois aviões da Força Aérea ajudam na operação.
Em Rio Branco, 45 bairros urbanos e rurais foram atingidos pelos alagamentos. A Eletrobras desligou o fornecimento de energia nos 11 bairros mais atingidos, deixando 2 mil casas e o comércio sem luz. A medida serve para garantir a segurança dos homens da Defesa Civil que trabalham no local. A energia também foi desligada em Sena Madureira, Epitaciolândia e Brasileia.
via Agência Brasil - 23.02.2012
Caixa abre conta para doações a vítimas das enchentes no Acre
As vítimas das enchentes no Acre poderão receber doações por meio da Caixa Econômica Federal. O banco divulgou hoje a abertura de para a arrecadação de doações à população afetada pelas cheias no estado.
As doações devem ser depositadas na conta 71-7, agência 3.320 (Estação Experimental). O correntista deve informar o número da operação, que é 006.
A enchente afetou 115 mil pessoas. A cidade mais atingida é Rio Branco, com quase 90 mil pessoas prejudicadas. Mais de 14 mil casas foram alagadas e 82 mil pessoas estão em um dos cinco abrigos montados pela prefeitura. Em Brasileia, as águas começam a baixar, mas há risco de desabamento de casas, além de problemas com o fornecimento de energia elétrica e comunicações.
A Secretaria Nacional de Defesa Civil constatou diminuição na velocidade com que sobe o nível do Rio Acre. A média de aumento do nível hoje foi 1 centímetro (cm) a cada seis horas. No início da semana, o índice era 1 cm de cheia a cada três horas. Essa é a maior enchente enfrentada pelo estado.
via Agência Brasil - 24.02.2012
Nível do Rio Acre já está próximo de atingir 18 metros
O nível do Rio Acre está próximo de 18 metros. A última medição realizada às 9h de hoje (25) mostra que subiu de 17,57 para 17,59 metros o nível do rio em 12 horas. A divulgação anterior sobre o nível das águas na região foi ontem (23) às 21h.
Em Rio Branco, capital do estado, a enchente já atingiu 22.369 imóveis, desalojando mais de 89 mil pessoas. A maioria delas está em casa de parentes e amigos.
A Defesa Civil do Acre estima que mais de 117 mil pessoas foram atingidas pelas cheias. Estão desabrigadas famílias nos municípios de Assis Brasil, Brasileia, Xapuri, Porto Acre, Rio Branco, Santa Rosa, Manoel Urbano e Sena Madureira. Os transbordamentos começam a atingir também o município de Cruzeiro do Sul.
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, sobrevoou na sexta-feira (24) as áreas mais afetadas e fez uma avaliação dos estragos causados pela chuva. Segundo ele, a visita representava "um esforço de guerra" para garantir assistência à população do estado. Bezerra destacou que o governo federal autorizou o repasse de R$ 2 milhões para a prefeitura de Rio Branco e de R$ 3 milhões para o estado e disse que mais recursos podem ser liberados.
via Agência Brasil - 25.02.2012
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