Leio em o Público:
São dados do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) e, na sua escalada, revelam um dos rostos da crise: em 2009 foi pedida e autorizada a saída de Portugal de obras de arte no valor de 3 milhões de euros; em 2010 esse valor quase quadruplicou, situando-se nos 11 milhões; no ano passado ultrapassou os 37 milhões de euros. No total, nos últimos três anos saíram do país com aprovação do IMC peças com um valor estimado de cerca de 51 milhões de euros. Uma vertigem que poderá acentuar-se e que não contempla saídas que contornem os procedimentos legais, desrespeitando os passos estipulados pela Lei de Bases do Património Cultural. Elisío Summavielle, desde Fevereiro à frente do IMC, (...) reconhece que, no seu gabinete, assina diariamente "para cima de duas dezenas" de autorizações de exportação. No contexto de crise e descapitalização pública e privada vivido no país, tornou-se "rotina", refere.
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